quinta-feira, 20 de maio de 2010

Pesquisa revela que ramo de pessoas é o mais promissor na visão do mercado segurador

Por Marcia Alves

Se as expectativas dos dirigentes das principais seguradoras do setor forem confirmadas, o futuro da indústria de seguros até 2015 será bastante positivo. Esta é a conclusão do economista e autor do livro "Economia e Seguro - Uma introdução", Francisco Galiza, a partir de pesquisas realizadas em 2008 e 2009 com presidentes de companhias de seguros. O resultado desse trabalho ele apresentou em palestra promovida pelo CVG-SP, nesta quarta-feira, 12 de maio, no auditório do Sindicato das Seguradoras de São Paulo (Sinseg-SP), ocasião em que abordou o tema "Indústria Seguradora do Brasil - Visão Executiva da situação atual e perspectivas para 2015".

Primeira pesquisa, durante a crise

No auge da crise econômica mundial, em dezembro de 2008, Galiza decidiu apurar qual era o pensamento reinante na ocasião entre os principais executivos do mercado segurador e como enxergavam o futuro da atividade. Para tanto, ele enviou um questionário aos presidentes de 25 seguradoras, perguntando desde as suas respectivas projeções de participação do seguro no PIB até os fatores que poderiam influenciar nos negócios até 2015. As respostas revelaram um mercado segurador otimista e afinado com as tendências de crescimento de alguns ramos.

De acordo com Galiza, o bom desempenho de alguns ramos de seguros entre 2008 e 2009 confirmou as projeções do mercado segurador. A maioria dos entrevistados (70%) acertou ao apostar no crescimento do ramo de pessoas. Dados da Susep apresentados pelo economista confirmam que esse segmento arrecadou R$ 12 milhões em prêmios em 2008 e R$ 13,8 milhões em 2009, apresentando um crescimento de 13%. A previdência, incluindo o VGBL, também cresceu, conforme previram os executivos, aumentando sua arrecadação de R$ 31,5 milhões em 2008 para R$ 38,3 milhões em 2009, uma elevação de 22%.

Perguntados sobre qual seria o tamanho do mercado em 2015, 70% dos entrevistados responderam que atingiria entre 4% e 6% do PIB. Além de o mercado caminhar para atingir essa projeção, possivelmente, antes do prazo, Galiza ressalta que esse grande otimismo foi manifestado em plena crise econômica. Em 2008, quase 80% dos presidentes de seguradoras pesquisados, apostaram que as categorias que mais consumiriam seguros nos próximos anos seriam a de pessoas físicas das classes C e D. A maioria elegeu, ainda, como principais canais de distribuição no futuro o corretor, em primeiro lugar, seguido pela Internet e pelo varejo. O grupo também projetou uma queda de preços nos custos de seguros, apontando como única exceção o seguro saúde.

Segunda pesquisa, em 2009

Na segunda pesquisa, realizada no final de 2009, Galiza aumentou o número de entrevistados para 30 e inseriu algumas novas questões. A primeira constatação foi que um ano após a crise o mercado segurador está ainda mais otimista. Desta feita, 77% acreditam num aumento de participação do seguro no PIB e a maioria aposta no crescimento econômico e na melhor distribuição de renda como fatores preponderantes no desempenho do setor.

Sobre a crise econômica, 52% dos entrevistados disseram que suas empresas foram pouco afetadas e 84% acreditam que o setor sairá mais fortalecido desse episódio. Sobre os benefícios da abertura do resseguro, outra questão nova na enquete, as respostas revelaram certo pessimismo. "Após a abertura, o relacionamento com as resseguradoras está positivo. Entretanto, as seguradoras ainda não viram grandes ganhos para o segmento, como novos produtos, preços mais baixos ou ganhos de lucratividade", disse Galiza.

Além de continuar apostando na liderança do ramo de pessoas, os seguradores pesquisados também avaliaram as implicações das recentes fusões no setor. Quase 80% concordam que haverá um aumento na participação de empresas estrangeiras no mercado e que tendência de concentração permanecerá nos próximos anos.

Desafios e dicas

Analisando ambas as pesquisas, Galiza concluiu que a concretização das projeções traçadas pelos executivos dependerá de alguns desafios. O primeiro a ser vencido será a conscientização da população, por meio de campanhas educativas, sobre os benefícios do seguro. Outro desafio será motivar os corretores de seguros a venderem seguros de pessoas e previdência. Nesse sentido, o economista forneceu algumas dicas aos corretores. "Atenção ao "cross-selling". Aproveite as informações que já estão na casa, ou seja, datas de nascimento, estado civil, filhos, classe social dos segurados de automóvel, saúde etc., para elaborar uma apresentação de planos sob medida em ações sazonais".

Como estratégia, ele sugeriu a esses profissionais que realizem um levantamento entre os clientes pessoa física daqueles que possuem seguro de vida e, a partir desses dados, invistam em ações de atualização de capitais segurados. No mailing de clientes pessoa jurídica, seu conselho é a apresentação de proposta de planos complementares de adesão individual para funcionários que desejam aumentar o valor do seguro de vida em grupo concedido pela empresa.
Desenvolver outros canais de distribuição foi outro desafio apontado por Galiza, para qual a questão será resolver a regulamentação da polêmica figura do agente. Por fim, um ponto comum nas pesquisas, que é a necessidade de desenvolvimento de novos produtos, sobretudo em vida individual, Galiza acredita que uma condição importante será a maior flexibilização na legislação em relação à remuneração dos canais de distribuição.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Cursos para o setor de Transportes


O Guia do Transportador Rodoviário de Cargas mantém intensa programação de cursos e treinamentos para profissionais do setor de Transportes por meio de sua “Escola de Transportes”.

O treinamento sobre “Administração de tabela de fretes” acontece no dia 15 de maio. O objetivo é transmitir aos profissionais envolvidos com a formação de preço de frete rodoviário de cargas, o conhecimento e a metodologia básica de apuração de custos relacionados ao transporte de carga com foco na modalidade conhecida como lotação.

O curso tem como foco o dia-a-dia das empresas e vai fornecer as ferramentas básicas para a produção de orçamentos de frete equilibrados e, sobretudo, saber como atualizá-los com base nos principais índices disponíveis no mercado. Este curso se destina também a empresas tomadoras de serviços de transporte rodoviário de carga.

Na semana seguinte, no dia 22 de maio, está programado o curso “Gestão do processo de obtenção de AET (Autorização Especial de Trânsito) para cargas indivisíveis e guindastes”. Assim com o anterior, será ministrado em São Paulo, com duração de oito horas.

O propósito é apresentar aos participantes uma visão geral dos principais requisitos para o planejamento, dimensionamento dos veículos, atendimento aos requisitos legais e operação do transporte de cargas especiais em todo o território nacional, com ênfase no processo de obtenção de AET's.

Para mais informações, acesse o site http://www.guiadotrc.com.br/ e clique no link “Cursos”, onde se encontra toda a programação de cursos e treinamentos do portal.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

MetLife comemora resultados e reforça compromisso com corretores

Por Pedro Duarte

Em almoço do Clube dos Corretores de São Paulo, realizado no dia 4 de maio, o diretor Comercial da MetLife, Luiz Barsotti, anunciou lucro de R$ 106 milhões, o que significa um crescimento de 40% em relação a 2008.

"O fruto desse resultado foi todo o realinhamento da MetLife, que passou a se posicionar no mercado como companhia efetivamente parceira dos corretores de seguros", comentou Barsotti.

De acordo com o executivo, a empresa fez alguns estudos e concluiu que, além de ocupar a sétima posição no ranking do mercado brasileiro, a MetLife está em terceiro lugar no segmento de Vida em Grupo, com market share de mais de 26% entre as empresas clientes com mais de 1 mil funcionários.

Nesse contexto, Barsotti reforçou que a MetLife identificou como grande oportunidade para os corretores trabalharem também com as pequenas e médias empresas, desenvolvendo esse mercado que corresponde às organizações com quadro interno entre 50 e 1 mil pessoas.

"Esse é um segmento onde temos cerca de 11% de market share e agora estamos nos preparando, com toda estratégia de produto, serviços e ferramentas para o corretores, visando maior modernidade e agilidade nas cotações para pequenas e médias empresas", complementou.

Resposta positiva

Sobre a entrada da MetLife no segmento odontológico, Barsotti afirmou que nunca viu uma resposta tão positiva, em 17 anos de carreira no mercado de seguros.

"Com apenas um ano de operação, a MetLife vem desenvolvendo hoje uma média de quase 600 cotações mensais de planos odontológicos e mais de 300 mil vidas. É um retorno fantástico a um produto novo, mas isso está alinhado à incrível oportunidade que representa esse mercado".
Ele também noticiou que a Fenacor escolheu a MetLife como plano odontológico para os corretores do Brasil inteiro. Além disso, quase todos os Sincor's onde está a MetLife já assinaram contrato de adesão, caso de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Santa Catarina e Espírito Santo. As negociações estão avançadas em São Paulo e em fase de assinatura no Rio de Janeiro.

Barsotti lembrou ainda que a campanha Integração 2010 já foi lançada e, em apenas um mês, já conta com adesão de mais de 1.300 corretores.