segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

INCÊNDIO EM BOATE NÃO TERÁ INDENIZAÇÃO DE SEGURADORA, DIZ ESPECIALISTA

Uma tragédia com mais de 230 vítimas e danos incalculáveis. O incêndio que aconteceu ontem (27/01) na boate Kiss, em Santa Maria-RS, causou comoção em todo o país e tem gerado debates sobre a importância da prevenção de perdas para mitigar os riscos. Em entrevista ao programa Globo News, o especialista em gerenciamento de risco, Gustavo Mello, analisou o caso juntamente com um médico e um advogado criminalista. De acordo com Mello, a maioria dos clubes noturnos no Brasil funciona sem seguro. “O brasileiro não tem a cultura de se proteger desse tipo de acidente. E quando possui seguro, a cobertura é contratada por um valor muito pequeno. Além disso, a preocupação maior é com a propagação do incêndio causado por danos elétricos”, afirma. Em sua análise, Mello enfatizou que em casos como esse, se for comprovado que o dono do estabelecimento possui seguro, ele não terá direito à indenização. “O seguro não pressupõe que a casa vai fazer um show pirotécnico, o que é proibido dentro de um ambiente fechado. Seja por uma irresponsabilidade cometida pela banda musical, seja com o conhecimento ou não do dono do estabelecimento, a seguradora não tem como prever a ocorrência”. Mas, caso haja disputa judicial, o desfecho dependerá da análise do juiz. “Nada impede que o magistrado entenda que a seguradora, por ser uma empresa com maiores recursos, seja obrigada a pagar”. O especialista destacou ainda que o objetivo maior é que acidentes dessa natureza não se repitam, de modo que empresários e prefeitos tem o dever de prestar mais atenção a eventos com aglomeração de pessoas. “É importante que as prefeituras se preocupem com as medidas de segurança, como saídas para escoamento rápido do público e sinalização adequada, inclusive com baterias extras nas luzes de emergência. A fim de evitar que mais pessoas morram em vão, é fundamental também que os seguranças desses locais sejam treinados para situações de evacuação”, conclui Mello Data: 28.01.2013 - Fonte: CQCS | Camila Barreto

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

RASTREADOR EM AUTOMÓVEIS FICA PARA MAIO

O cronograma para a instalação obrigatória de dispositivos antifurto nos veículos produzidos no Brasil será alterado pela oitava vez. O sistema de telecomunicação do governo que vai monitorar e registrar os rastreadores está pronto após atrasos na implantação, mas agora é preciso testá-lo com os carros em movimento, o que levará mais alguns meses. A instalação dos equipamentos, começando por 20% da produção de carros, está agora prevista para maio, e não mais em 31 de janeiro, como prevê o último cronograma. Esse é mais um atraso de uma história iniciada há sete anos, quando o governo estabeleceu o uso desses dispositivos dentro da política de prevenção ao roubo de veículos. Resistência das Montadoras Originalmente, já com o tempo para adequação das empresas, os rastreadores começariam a ser instalados em agosto de 2009. Porém, o cronograma teve que ser revisto por mais de três anos diante da resistência de montadoras, a demora na implantação do sistema e uma liminar que suspendeu na Justiça o programa por violação ao direito de privacidade - o que levou a ajustes no desenvolvimento dos módulos de rastreamento. As empresas de autopeças que apostaram na legislação antifurto, de olho em um mercado potencial de quase seis milhões de veículos por ano, enfrentam hoje ociosidade nas linhas de produção e constrangimento ao ter que explicar para a matriz por que o projeto não saiu do papel. A maioria delas já deixou de colocar em seus orçamentos os volumes previstos na lei. Investimento de R$ 150 Milhões A Continental, um dos três maiores no setor de autopeças do mundo, investiu cerca de R$ 150 milhões nesse projeto, mas ainda não teve nenhum retorno financeiro com a linha de produção instalada na fábrica de Manaus (AM): - Isso já nos causou muita dor de cabeça e cobranças do "board" [conselho de administração]. Mas entendo a preocupação deles. Investe-se R$ 150 milhões e não se fatura nada com isso. Então, nos questionam: o que você fez com esse dinheiro?, conta Maurício Muramoto, presidente no Brasil da Continental, que tem sua controladora sediada na Alemanha. Ele diz que, com os atrasos e os ajustes necessários no produto para preservar a privacidade dos donos de automóveis, os investimentos no desenvolvimento e nas instalações fabris já são o dobro do que era inicialmente previsto para a produção local de rastreadores. 1,5 Milhão de Rastreadores A mesma situação tem sido vivida pela Magneti Marelli, que se preparou para produzir até 1,5 milhão de rastreadores de carros, caminhões e ônibus em Hortolândia, no interior paulista: - Usamos parte dessa capacidade para outros produtos porque a linha não pode ficar parada -, diz Ricardo Takahira, gerente de novos negócios da Magneti Marelli na área de sistemas eletrônicos, também reclamando da sucessão de atrasos no projeto. - Isso custou bastante a nossa credibilidade, afirma o executivo, ao comentar a reação da matriz do grupo na Itália. Equipamento em Teste Depois de testes em laboratório, o funcionamento do equipamento antifurto está sendo testado com os carros nas pistas sob o sistema de gerenciamento definitivo. O Denatran, que vai operar esse sistema - por onde passará todo o processo de ativação dos dispositivos -, informa que já foram feitos testes em vários veículos de marcas distintas. Atualmente, os testes estão sendo feitos em quatro veículos de duas marcas diferentes. O novo cronograma, que fixa o inicio da instalação em maio, ainda será aprovado nos próximos dias pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Quando a funcionalidade do sistema for comprovada, começa a produção. Produto Pronto Há Dois Anos As empresas sistemistas, que produzem os módulos de rastreamento, dizem que o produto já está pronto há mais de dois anos. Mas as montadoras não descartam a necessidade de mais ajustes, levando a uma nova revisão de cronograma: - Uma coisa é testar o equipamento em laboratório, outra é ver como ele funciona com os carros nas estradas, disse ao Valor Luiz Moan, vice-presidente da Anfavea, entidade que abriga as montadoras instaladas no país. - Não temos razão para acreditar na necessidade de qualquer mudança nesses módulos , afirma Wayne Alves, diretor de engenharia da Kostal, fabricante de componentes elétricos de origem alemã que vai produzir os rastreadores em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Privacidade Preservada De forma gradual, os equipamentos antifurto serão instalados em todos veículos fabricados ou importados no país- desde os carros de passeio e caminhões a motocicletas. Contudo, para preservar sua privacidade, o dono do carro só terá acesso a funções de localização e bloqueio remoto do automóvel se contratar uma empresa de rastreamento e habilitar o dispositivo. Estima-se, contudo, que a adesão será baixa, em torno de 5% do total nos primeiros dois anos. Data: 22.01.2013 Fonte: Valor Econômico © 2008 ESSENIUS Assessoria em WEB •

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

INQUÉRITO APURA POSSÍVEIS CLÁUSULAS ABUSIVAS NO RAMO DE VEÍCULOS

A edição desta segunda-feira (21) do Diário oficial da União publica portaria do Ministério Público Federal que instaura inquérito civil público para apurar a possível existência de cláusulas abusivas nos contratos de seguro de automóveis, fundamentadas em disposição de ato normativo da Susep, e aplicáveis no momento da rescisão contratual. O procurador Márcio Lima determinou que a 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal que informe seu posicionamento jurídico-institucional a respeito da possível incompatibilidade entre o art. 46 da Circular 256/2004 da Susep com o art. 51, inciso IV do Código de Defesa do Consumidor. Esse artigo, que trata dos critérios para a rescisão contratual, estabelece que, no caso de rescisão total ou parcial do contrato, a qualquer tempo, por iniciativa de quaisquer das partes contratantes e com a concordância recíproca, deverão ser observadas as seguintes disposições: Na hipótese de rescisão a pedido da sociedade seguradora, esta reterá do prêmio recebido, além dos emolumentos, a parte proporcional ao tempo decorrido; na hipótese de rescisão a pedido do segurado, a seguradora reterá, no máximo, além dos emolumentos, o prêmio calculado de acordo com uma tabela de prazo curto. A Circular 256 dispõe sobre a estruturação mínima das condições contratuais e das notas técnicas atuariais dos contratos de seguros de danos. O procurador requisitou também à Procuradoria Federal junto à Susep que informe seu posicionamento jurídico institucional a respeito da possível incompatibilidade. Data: 21.01.2013 Fonte: CQCS © 2008 ESSENIUS Assessoria em WEB

SEGURO PIRATA: MAIS UMA ASSOCIAÇÃO É SUSPENSA EM MINAS GERAIS

Ação civil pública contra Associação Apoio Car visa combater a atividade irregular Por força de liminar concedida pela 3ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais, a Associação Apoio Car - Clube de Benefícios de Vantagens de Minas Gerais foi impedida de continuar a comercializar o serviço de proteção automotiva, conhecido no mercado segurador como seguro pirata. Sem contar com autorização da Superintendência de Seguros Privados (Susep), o seguro pirata é oferecido por algumas associações e sindicatos a proprietários de veículos atraídos por preços mais baixos. Por não possuírem ativos garantidores, reservas técnicas, cálculos atuariais e fiscalização dos órgãos competentes, não garantem, porém, qualquer tipo de proteção ao consumidor. A estimativa é de que mais de meio milhão de veículos estejam segurados em situação irregular em todo o país, sendo Minas Gerais o estado com maior número de ocorrências, onde 15 associações desse tipo já foram fechadas. A liminar contra Associação Apoio Car foi solicitada pela Advocacia Geral da União (AGU), baseada em ação civil pública impetrada pela Procuradoria Federal no Estado de Minas Gerais (PF/MG) e a Procuradoria Federal, juntamente com a Susep. A CNseg também atua no combate ao seguro pirata através de denúncias e discussões com o mercado sobre essa atividade considerada pela AGU como concorrência desleal e crime contra o sistema financeiro. Data: 21.01.2013 Fonte: CNseg © 2008 ESSENIUS Assessoria em WEB

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

CARRO RESERVA PODE SER OBRIGATÓRIO QUANDO FALTAR PEÇA PARA REPARO

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou projeto do deputado Dionísio Lins (PP) que obriga as oficinas mecânicas credenciadas e concessionárias de veículos a colcarem um carro reserva à disposição de seus clientes, no prazo de dez dias úteis, quando houver falta de peça original em estoque para realizar o conserto. O veículo deverá ser similar ao que se encontra em reparo. O deputado pedirá à Mesa Diretora da Casa que o projeto seja votado em regime de urgência na próxima terça-feira, dia 22. O pedido, segundo Lins, deve-se ao fato de ser cada vez maior o número de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor, principalmente após a notícia de que, por problemas com fornecimento de peças fabricadas no Japão, duas grandes montadoras poderão suspender a produção de veículos no Brasil. - Se a situação já estava crítica, com proprietários de veículos aguardando até 35 dias para um simples reparo, com o fechamento dessas fábricas a situação só tende a piorar - disse o deputado. Mercado paralelo de peças O projeto prevê também que o descumprimento da lei implicará ao infrator a aplicação de multa de 1.000 Ufirs; sendo que, na reincidência, esse valor será 50 vezes maior. Além disso, caso o reparo não seja feito no prazo de 30 dias, o estabelecimento poderá ter a inscrição no ICMS cancelada. Dionísio Lins questionou ainda o fato de seguradoras e concessionárias não permitirem que os proprietários dos veículos comprem peças no mercado paralelo para agilizarem o serviço, e depois descontem o valor pago por essas peças no trabalho realizado ou do próprio seguro. - A lei 8.078/90, em seu artigo 32, diz que é de responsabilidade dos fabricantes e importadores garantir a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação e importação do produto. Se isso não acontece, o consumidor é que não pode ser prejudicado - argumenta. Data: 18.01.2013 Fonte: O Globo

CONSUMIDOR MAIS VELHO QUER SEGURO E MAIS NOVO, TELEFONE, DIZ SERASA

Estudo considerou perto de 1 milhão de consultas feitas pelas empresas. Busca por crédito em bancos está em primeiro lugar em todas as gerações. Uma pesquisa da Serasa Experian sobre diferenças de consumo de crédito e serviços entre as gerações no país mostra que, enquanto os consumidores mais velhos optam pela contratação de seguros, principalmente de carros, os mais novos buscam comprar serviços de telefonia. O levantamento, divulgado nesta sexta-feira (18), considerou cerca de 1 milhão de consultas realizadas pelas empresas de todo o país na Serasa Experian no primeiro semestre de 2012. De acordo com a Serasa, os consumidores foram divididos em quatro grupos no estudo: os veteranos, nascidos até 1945; os Baby Boomers, de 1946 a 1965; a geração X, de 1966 a 1977, e a geração Y, a partir de 1978. Na análise por segmento (bancos e financeiras, varejo e serviços, telefonia, seguradoras, serviços básicos), a demanda por crédito em instituições financeiras está em primeiro lugar em todas as gerações. Na comparação entre essas gerações, a diferença de hábitos consumo é bem distinta, de acordo com a Serasa. Para os veteranos, as seguradoras ocupam o segundo lugar, com 21,2% de suas contratações de serviços, sendo 95% para automóveis. "Essa geração valoriza a segurança e a proteção do patrimônio. Os veteranos nasceram em uma época de conflitos mundiais e de instabilidade política no Brasil. Cresceram em um período em que o crédito era reduzido e se restringia a poucos financiamentos de imóveis. Ter uma propriedade era seu sonho de consumo", de acordo com o estudo. No estudo da Serasa Experian, eles também são os que consomem mais serviços básicos (8,4%), considerando que passam o tempo todo em casa. Já para os Baby Boomers, a telefonia está em segundo lugar, mas é seu principal serviço contratado, diante da dependência pela telefonia móvel e acesso à internet, segundo a pesquisa. "Esta geração é de um período de redefinição dos valores tradicionais, composta por indivíduos que passaram por um reposicionamento político mundial (a Guerra Fria) e, no Brasil, experimentaram escassa oferta de crédito em sua chegada à vida adulta. " As demandas dos Baby Boomers junto ao varejo e serviços representam 20,5% do total e estão mais próximas das verificadas nas gerações X (21,1%) e Y (21,7%) do que nos Veteranos (19,5%)." A pesquisa também mostra a distribuição da busca por crédito. Nos bancos e financeiras, 39% é da geração Y; 28,2%, da geração X; 27,6%, dos Baby Boomers e somente 5,2% são dos Veteranos. Data: 18.01.2013 Fonte: G1 SP © 2008 ESSENIUS Assessoria em WEB

USO DE ÁLCOOL AO VOLANTE EXIME SEGURADORA DE INDENIZAÇÃO

Seguradora freia pretensão de segurado de cobrar R$ 25 mil por danos morais e materiais A 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio decidiu que um segurado que estava sob efeito de álcool não terá direito a ser indenizado por danos morais e materiais. Ele colidiu seu veículo com uma moto, houve vítimas no acidente e seu carro foi queimado por populares. Na primeira instância, seu pedido foi aprovado, e a seguradora, antes do recurso em segunda instância, teria de desembolsar cerca de R$ 25 mil. Para o desembargador Paulo Maurício Ferreira, relator do processo, o uso de bebida ao volante invalidaria o pagamento do seguro e, além, disso, o veículo foi destruído por atos de hostilidade de terceiros, também não coberto pela apólice. Na decisão de 1ª instância, o juiz deu procedência ao pedido do segurado, sob o fundamento de que não restou provado que o autor se encontrava em estado de embriaguez quando ocorreu o acidente e que, mesmo que assim não fosse, seria necessário provar que tal estado alterou a sua capacidade mental e que o acidente daí resultou. A 19ª Vara Cível condenou a companhia a pagar ao motorista o valor de R$ 22.361,00, mais R$ 3 mil a título de indenização por danos morais. Contudo, no relatório do desembargador Paulo Maurício Ferreira, ainda que lembre não haver nos autos exame específico comprobatório de que o autor estivesse, no momento do acidente, sob o efeito de bebida alcoólica. é lembrado que no boletim de atendimento emergencial do hospital onde ele foi socorrido, assinado pelo médico que o atendeu, é assinalado que o segurado apresentava "sinais claros de embriaguez. Ingestão de fermentado cerveja". "Ora, tal documento é público, possuindo presunção de veracidade e não podendo ser desconsiderado, única e exclusivamente, pela palavra do autor, daí que, mesmo em se tratando de relação de consumo, caberia a ele fazer prova em sentido contrário, a fim de elidir aquela presunção que emana de tal documento, certo que a receita médica que o autor exibiu como justificativa para seu estado de "confusão mental", quando foi atendido no hospital, alegando ser decorrente do uso de remédios para emagrecer, foi prescrita em data posterior ao acidente (19/09/2011), sendo que o fato ocorreu em 30/07/2011. Ressalte-se, ainda, que a solicitação de exame de corpo de delito que o autor trouxe aos autos está no nome de outra pessoa", escreveu o magistrado. "Em conclusão, entendo que o acidente ocorreu mesmo em virtude da sua incapacidade temporária para conduzir o veículo, em virtude da embriaguez constatada, isto que agravou o risco, ensejando a perda do direito à indenização, conforme item 11, e, do manual do segurado: "se o veículo estiver sendo dirigido por pessoa que esteja sob a ação de álcool, drogas ou entorpecentes...". De acrescentar, ainda, que a perda total do veículo se deu em virtude da reação das demais pessoas presentes, como afirma o próprio autor na inicial: "a multidão não querendo ouvir os argumentos do autor o agrediu de forma violenta, incendiando seu veículo", o que também exime a seguradora de pagar a indenização, por se tratar de ato de hostilidade (item 9.1, a, do manual, fls. 120)", explicou o desembargador na decisão. Data: 18.01.2013 Fonte: CNseg © 2008 ESSENIUS Assessoria em WEB

APERTO NOS PLANOS DE SAÚDE

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) acaba de dar mais uma demonstração de que está disposta a obrigar as empresas operadoras de planos de saúde a respeitar a resolução que baixou em 2011, estabelecendo prazos máximos para a marcação de consultas, exames de laboratórios e cirurgias. Por desobediência a essas regras, 28 operadoras foram proibidas de comercializar um total de 225 planos pelo prazo de três meses, quando uma nova avaliação será feita para verificar se elas se enquadraram. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garante que as pessoas atendidas pelos planos afetados - 1,9 milhão - não serão prejudicadas, a exemplo do que aconteceu por ocasião de medidas anteriores tomadas pela ANS contra outras empresas com o mesmo objetivo. É a terceira vez que a agência toma providências para garantir a obediência àqueles prazos. Em junho do ano passado, por exemplo, foi proibida a comercialização de 268 planos de 37 empresas. Em outubro foi à vez de 301 planos de 38 operadoras. Só 18 dessas empresas melhoraram seus resultados e poderão voltar a comercializar seus produtos. O que levou a ANS a agir de novo foi o elevado número de reclamações de clientes - 13,6 mil - pela demora no atendimento, registrado entre 19 de setembro e 19 de dezembro do ano passado. E dessa vez ela foi mais longe. Além do bloqueio das vendas de planos, a ANS colocou sob o regime de direção técnica, que é uma espécie de administração monitorada, 16 empresas consideradas reincidentes. É a primeira vez que tal punição, uma das mais duras previstas pela legislação, é aplicada nesses casos. As empresas colocadas sob esse regime passam a ser acompanhadas de perto por um diretor nomeado pela ANS, constituindo, portanto, uma forma de intervenção. Se as metas fixadas para a normalização da situação não forem alcançadas, medidas ainda mais severas poderão ser adotadas, entre elas - caso extremo - a liquidação da empresa. As outras 12 empresas atingidas tiveram de assinar um termo de compromisso, com metas e prazos para melhorar o atendimento. Segundo o ministro Padilha, essas medidas devem ter um "efeito pedagógico". E, para deixar claro que está disposta a apertar o cerco, a ANS passará a considerar, além do respeito àqueles prazos, também as reclamações sobre recusa de atendimento e de reembolso de despesas, que atualmente representam 60% do total das queixas. Esse endurecimento se justifica pela resistência de algumas empresas a se adaptar às regras traçadas pela ANS. Para a diretora de atendimento do Procon de São Paulo, Selma do Amaral, é elevado o número das que foram colocadas sob o regime de direção técnica. O que só acontece, é bom lembrar, em caso de reincidência. "O fato de operadoras aparecerem mais de duas vezes na lista de campeões de queixas mostra que ou as empresas não estão adotando as medidas adequadas ou não dispõem de estrutura para tal", afirma. Por isso, acha que a curto prazo o setor terá de se ajustar: "Há uma grande probabilidade de que parte das empresas não tenha de fato condições de atuar no mercado". A julgar pelo que representam as empresas agora punidas - apenas 4% do mercado -, este é o momento certo para atacar o problema, evitando que ele se agrave. O governo não deve perder de vista, porém, que tudo isso tem um alcance limitado, porque o verdadeiro problema a ser resolvido para que possam ser respeitados os prazos da Agência Nacional de Saúde Complementar é o do tamanho das redes de médicos, laboratórios e hospitais. Seu crescimento não acompanhou a forte expansão das empresas de saúde privada nos últimos anos. Elas assumiram compromissos que não poderiam cumprir, porque a capacidade dessas redes não suporta a demanda. Para aumentar a rede de laboratórios e hospitais é preciso tempo e altos investimentos, ou seja, a solução não virá da noite para o dia. Já o aumento da rede de médicos é mais fácil e depende exclusivamente das operadoras, porque não há falta desses profissionais. Erraram as empresas, que no mínimo foram imprevidentes, e errou o poder público, que acordou tarde para o problema. Data: 18.01.2013 Fonte: O Estado de S.Paulo © 2008 ESSENIUS Assessoria em WEB •

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

RELATÓRIO DESTACA OS PRINCIPAIS RISCOS GLOBAIS DE 2013

Estudo lista problemas na economia, na área de saúde e desafios provocados pelas mudanças climáticas. O mundo está mais arriscado com os efeitos da crise financeira, num período de eventos climáticos extremos, segundo o relatório Riscos Globais 2013 do Fórum Econômico Mundial, realizado com contribuições da Marsh & McLennan Companies, Swiss Reinsurance, Zurich Insurance Group, Oxford Martin School (Universidade de Oxford) e da Universidade Nacional de Cingapura do Centro Wharton de Gerenciamento de Riscos (Universidade da Pennsylvania). O estudo, resultado de uma pesquisa com mais de 1 mil especialistas e líderes empresariais, realça as severas disparidades de renda acompanhadas por desequilíbrios fiscais crônicos. Esses são os dois principais riscos globais atualmente que reflete as preocupações sobre as dívidas governamentais, segundo o estudo. Na sequência de um ano marcado por condições meteorológicas extremas, do furacão Sandy às cheias na China, o aumento das emissões de gases de efeito estufa é considerado o terceiro maior risco global, enquanto a incapacidade de adaptação à mudança climática foi vista como o risco ambiental com maiores efeitos de contágio para a próxima década. "Estes riscos globais são essencialmente um alerta de saúde em relação aos nossos sistemas mais críticos", afirma Lee Howell, editor do relatório e Diretor-Executivo do Fórum Econômico Mundial. "A resiliência nacional aos riscos globais necessita ser uma prioridade, para que os sistemas críticos possam continuar a funcionar, apesar de grandes alterações", acrescentou. Segundo Axel P. Lehmann, diretor de análise de riscos do Zurich Insurance Group, diante do custo crescente de acontecimentos como o furacão Sandy, as gigantescas ameaças aos "países-ilhas" e às comunidades costeiras, e sem resolver a questão das emissões de gases de efeito estufa, as evidências são claras. "Chegou o momento de agir", diz. Saúde: Enormes avanços no campo da saúde deixaram o mundo perigosamente complacente. A crescente resistência a antibióticos pode empurrar os sistemas de saúde para um colapso, enquanto um mundo hiperconectado facilita a disseminação de pandemias. Este risco estabelece as relações entre resistência aos antibióticos, doenças crônicas e o fracasso do regime internacional de direitos de propriedade intelectual, recomendando maior colaboração internacional e modelos de financiamento diferentes. Economia: Riscos socioeconômicos estão fazendo derrapar os esforços para ultrapassar os desafios colocados pela mudança climática. Num momento em que as mudanças estruturais estão acontecendo na economia e no ambiente, esta questão requer novas abordagens para que sejam realizados os investimentos estratégicos necessários para evitar os piores cenários de ambos os sistemas. Para John Drzik, presidente executivo do Oliver Wyman Group, da Marsh&McLennan Companies, as duas tempestades - a ambiental e a econômica - encontram-se em rota de colisão. Se não alocarmos os recursos necessários para mitigar o risco crescente dos eventos climáticos severos, a prosperidade global das gerações futuras pode estar ameaçada. "Os líderes políticos e empresariais e os cientistas devem unir-se para a gestão destes riscos complexos", afirma. Segundo David Cole, diretor de análise de riscos do grupo Swiss Re, lidar com as crises econômicas e de mudança climática infelizmente não é visto como uma continuidade, mas como escolhas opostas. "O conceito que tem ganhado terreno é que não podemos ter soluções para as duas. Mas precisamos ir além desta abordagem reducionista. Então, por considerarmos uma abordagem holística das situações como o gerenciamento de risco inteligente, devemos ter essa atitude em relação aos desafios econômicos e de mudança climática que estamos enfrentando", diz. Crises digitais: Da imprensa à Internet, sempre foi difícil prever como as novas tecnologias vão moldar a sociedade. Apesar de muitas vezes constituir uma força para o bem, a democratização da informação também pode ter consequências voláteis e imprevisíveis, como se reflete nos tumultos provocados pelo filme anti-islâmico postado no YouTube. Enquanto o papel tradicional da mídia como guardiã encontra-se em erosão, este caso mostra como a conectividade possibilita que as crises digitais se espalhem e coloca a questão do que se pode fazer para evitar isso. A íntegra do relatório pode ser vista no site www.weforum.org/globalrisks2013. O relatório descreve 50 riscos globais e agrupa-os em categorias econômicas, ambientais, geopolíticas, sociais e tecnológicas, a que foi pedido que fossem classificados em termos de possibilidade e impacto. Os dados mostram que os jovens que responderam estavam mais preocupados com os riscos do que as pessoas mais velhas, revelando também que as mulheres são mais pessimistas do que os homens. Numa base regional, os especialistas da América do Norte tenderam a ver mais riscos do que os de outras regiões. Data: 16.01.2013 Fonte: CNseg

SEGUROBRÁS, IOF E OBRAS PARADAS "ASSOMBRAM" PROJEÇÕES DO SEGURO GARANTIA

O ano de 2013 pode ter começado com o "pé esquerdo" para as operações de seguro garantia. As previsões de um retrocesso da modalidade estariam relacionadas às mudanças no setor com a criação da Segurobrás. A estatal teria eliminado o efeito positivo da queda do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), decretada pelo governo em novembro do ano passado. O economista Gustavo Mello pontua que, de forma geral, o seguro garantia apresentou resultados desanimadores em 2012, marcados por contratos de obras paradas e retração na arrecadação dos prêmios. Na opinião dele, a Segurobrás "assombra" as projeções deste ano. "O preço das seguradoras já está muito baixo baseados em uma concorrência ignorante e a Segurobrás é uma incógnita desagradável. Enfim, não vejo com bons olhos o setor de seguros garantia para 2013". Para o especialista, se por um lado a isenção do IOF tornou a modalidade mais competitiva frente à fiança bancária, por outro lado, as seguradoras desencadearam um movimento predatório entre elas."As seguradoras enxergam que o tomador vai escolher a opção mais barata para atender as suas obrigações. A fiança bancária sempre foi muito mais cara, e continuará sendo. Enquanto houver pessoas despreparadas no mercado que se vendem por muito pouco e não sabem dar valor a seu próprio trabalho, os ganhos das seguradoras serão pequenos", explica. Em contraponto às previsões anunciadas recentemente, sobre o avanço de até 40% nas vendas das apólices em 2013, Mello é pragmático. "Não se pode imaginar que vai aumentar as vendas pelo IOF ter baixado. Dependemos de obras. Se em 2013 as obras voltarem teremos mais seguros vendidos". Data: 16.01.2013 Fonte: Segurogarantia.net| Camila Barreto

DEPUTADA SUGERE SEGURO OBRIGATÓRIO PARA CARROS ANTIOGOS

A deputada Rosane Ferreira (PV/PR.) apresentou requerimento à Mesa da Câmara sugerindo ao Ministério da Fazenda a criação de um seguro para carros antigos. A proposta já foi encaminhada para a ministra Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann. A parlamentar argumenta que carros mais antigos, ainda que conservados, não têm a garantia que poderão ser objeto de cobertura securitária ao longo de sua existência, pois essa contratação submete-se, anualmente, à aceitação por parte das seguradoras. "No nosso entender, trata-se de um contrassenso, pois, se por um lado, incentiva-se a compra de veículos, pelo outro se impede àquele, que com sacrifício o adquire, que o conserve e obtenha a proteção desse seu patrimônio", assinala a deputada. Ela lembra ainda que o Governo Federal vem tomando uma série de medidas anticíclicas voltadas à manutenção do ritmo de crescimento econômico e, em consequência, dos empregos no País, que estimulou, entre outros setores, notadamente a expansão e aumento das vendas da indústria automobilística. Nesse contexto, muitos incentivos e subsídios incentivaram os brasileiros, entre eles os pertencentes às classes C e D, a adquirirem seu primeiro automóvel ou trocarem o antigo de que dispunham, realizando milhares de negócios que foram formalizados, inclusive mediante financiamentos, com prazos que chegaram a ultrapassar 80 meses. "Durante o prazo desses longos financiamentos, os veículos, compulsoriamente, são cobertos por seguros, de tal forma que eventual sinistro, seja por roubo ou colisão, não acarreta perda significativa para as instituições financiadoras, nem para seus adquirentes", acentua Rosane Ferreira, acrescentando que é preciso que, ao final desses financiamentos, os respectivos veículos, adquiridos pelo consumidor brasileiro com tanta dificuldade, permaneçam com a possibilidade de continuar contando com proteção securitária, resguardando-se, assim, esse ambicionado patrimônio para os seus proprietários. Diante desse quadro, ela sugere que seja estudada a criação de uma modalidade de seguro voltada a carros antigos, cujo risco deve ser obrigatoriamente aceito pelas seguradoras, até um determinado valor, que garanta, no mínimo, em caso de sinistro, sua substituição por outro ou a sua reparação. "Contamos com empenho dos técnicos governamentais, notadamente no âmbito da Superintendência de Seguros Privados (Susep), para a viabilização dessa nossa sugestão que, sem dúvida, é de grande alcance social", conclui. Data: 16.01.2013 Fonte: CQCS

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

MOTORISTA QUE FICA PRESO EM ALAGAMENTO TEM COBERTURA DO SEGURO

Se tentar atravessar uma região alagada, não terá cobertura. Se estiver no local e não conseguir sair, terá cobertura total para todos os danos. Nesta semana a chuva castigou a Região Metropolitana de São Paulo. Só na capital paulista foram mais de 20 pontos de alagamento intransitáveis. As oficinas estão cheias, e com várias consequências da chuva, inclusive alguns sem motor. "O condutor tentou ultrapassar o alagamento, o motor aspirou água e quebrou o bloco. O gasto estimado é de R$ 8 mil", afirma Caê Marques, dono de oficina. Ele afirma que quem está no meio da enchente sofre esse tipo de problema, e até o alagamento da parte interna. Quem não está na enchente não sofre problemas tão graves. Já segundo Mário de Almeida Santos, presidente do Sindicato de Corretores de Seguro de São Paulo, quando acontece isso com o motor do carro, geralmente o dano é coberto pela apólice. "A grande atenção que o segurado deve ter é quando ele vai ter essa cobertura. Se ele tentar atravessar uma região alagada, ele não terá cobertura, mas se ele estiver no local e não conseguir sair terá cobertura total para todos os danos", explica. Data: 11.01.2013 Fonte: G1 | Bom dia Brasil

EXPORTAÇÕES PERDEM FÔLEGO EM 2012

Após dois anos de forte crescimento, as vendas externas do agronegócio desaceleraram em 2012 e encerraram o ano com um crescimento de apenas 1%, para US$ 95,81 bilhões. Em 2011, as exportações haviam crescido 24,21%. Apesar disso, o valor é recorde. As importações, por sua vez, fecharam 2012 em US$ 16,41 bilhões, montante 6,2% inferior a 2011. Com isso, o saldo da balança comercial chegou a R$ 79,41 bilhões, um aumento de 2,5% em relação ao ano anterior. Segundo a Secretaria de Relações Internacionais (SRI) do Agronegócio do Ministério da Agricultura, o resultado foi negativamente influenciado pela queda nos preços dos principais produtos comercializados pelo Brasil em função da crise econômica mundial. Os preços, de acordo com a SRI, caíram, em média, 7,1%, praticamente neutralizando o aumento de 8,6% nos volumes exportados pelo agronegócio. O resultado frustrou as expectativas iniciais do governo. Em janeiro do ano passado, o Ministério da Agricultura projetava que as exportações ultrapassariam os US$ 100 bilhões. Os segmentos que registraram a maior expansão nas vendas foram o complexo soja (8,2%), de US$ 24,14 bilhões para US$ 26,11 bilhões; fumo e seus produtos (11,0%), de US$ 2,94 bilhões a US$ 3,26 bilhões; e o de cereais, farinhas e preparações (60,3%), que subiu de US$ 4,16 bilhões para US$ 6,67 bilhões. Reflexo da quebra da produção nos Estados Unidos, a receita com os embarques de milho mais que dobrou, de US$ 2,63 bilhões para US$ 5,29 bilhões - alta de 101,5%. O resultado foi puxado pelo crescimento do volume embarcado, de 9,46 milhões de toneladas para 19,78 milhões de toneladas - alta de 109,1%. O crescimento das exportações de soja em grãos (principal item da pauta de exportações do setor) foi mais modesto, reflexo da menor produção em virtude da seca no Sul do país. O volume embarcado ficou praticamente inalterado (cerca de 33 milhões de toneladas), embora a receita tenha subido 7%, de US$ 16,31 bilhões para US$ 17,45 bilhões, graças ao aumento de 7,2% no preço médio. O Brasil registrou ainda um incremento de 7,4% na receita com a venda de carne bovina, de US$ 5,35 bilhões para US$ 5,74 bilhões. O resultado foi garantido pelo aumento de 13,4% no volume embarcado (reflexo da maior disponibilidade de animais para abate no Brasil), de 1,09 milhão de toneladas para 1,24 milhão de toneladas. O preço do produto, no entanto, caiu 5,3%. Apesar disso, o desempenho das exportações de carnes em geral foi comprometido por uma queda de 5,4% - de US$ 7,62 bilhões para US$ 7,21 bilhões - nas vendas de carne de frango. O volume embarcado de frango se manteve praticamente estável, em 3,74 milhões de toneladas, mas o preço médio caiu 5,2%, reflexo de uma crise de superoferta durante a primeira parte do ano. O complexo sucroalcooleiro também foi castigado pelos preços mais baixos. As exportações de açúcar desabaram 14% em receita, de US$ 14,94 bilhões para US$ 12,84 bilhões, pressionado pela queda de 10,4% no preço médio e de 4% no volume embarcado, reflexos do excesso de oferta no mercado internacional e do atraso na colheita brasileira de cana-de-açúcar, respectivamente. O complexo do café - que engloba grãos verdes e o produto industrializado - registrou queda de 26% no valor, de US$ 8,73 bilhões para US$ 6,46 bilhões em 2012. A quantidade exportada caiu 15,4%, de 1,88 milhão para 1,59 milhão de toneladas. O preço médio recuou 12,5%, de US$ 4,6 mil para US$ 4 mil, reflexo da queda na demanda e de atrasos na colheita brasileira. A China continua sendo o principal destino dos produtos do agronegócio brasileiro. Sua participação cresceu de 17,4% para 18,8% em 2012, com US$ 17,97 bilhões em compras no ano passado. Em seguida, aparecem os EUA, com US$ 7 bilhões, Países Baixos, com US$ 6,12 bilhões, Japão, com US$ 3,5 bilhões e Alemanha, com US$ 3,1 bilhões. Fonte: Valor Econômico Confira outras matérias no site http://www.brazilmodal.com.br/ [13/1/2013 14:08:00]

SEM CORRETOR,O BARATO PODE SAIR CARO

Os consumidores devem ficar atentos ao contratar qualquer tipo de seguro, como alerta a Superintendência de Seguros Privados (Susep) em posição que visa a proteção dos cidadãos contra possíveis golpes. "Compre seguro sempre por intermédio de um corretor autorizado, pois a segurança na aquisição é bem maior. Sem um profissional devidamente habilitado, o barato geralmente sai caro e o consumidor fica sem qualquer proteção, perdendo o dinheiro investido", reforça o assessor da Susep, Clarimundo Flores. Ele ressaltou também, que antes da contratação, deve-se ter certeza de que a empresa que oferece o seguro é legalizada e autorizada pela autarquia. De acordo com Clarimundo, a Susep tem intensificado esforços contra as práticas ilegais no mercado. "A Susep vem fazendo amplo movimento de combate ao seguro pirata, contando com o apoio da Polícia Federal, Receita Federal, Ministério Público, assim como todos os Procons e entidades que representam os corretores. O consumidor precisa de maiores esclarecimentos para que não seja presa fácil de criminosos que burlam a venda de seguros", explica. Nesta linha, ele acrescenta que o segurado pode buscar informações junto à Susep, através do site www.susep.gov.br , no qual é possível obter a listagem de todas as empresas autorizadas a comercializar seguros. Data: 11.01.2013 Fonte: CQCS | André Luiz

MERCADO DE SEGUROS CRESCEU 23,5% ATÉ NOVEMBRO

O mercado de seguros, sem contar o ramo saúde, gerou uma receita de prêmios da ordem de R$ 116,1 bilhões de janeiro a novembro do ano passado. Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) divulgados nesta sexta-feira indicam essa cifra é 23,6% maior que a registrada no mesmo período em 2011. Outra boa notícia para as seguradoras foi que, embora a taxa média de sinistralidade tenha registrado ligeira elevação, passando de 46% para 47%, o volume de sinistros retidos cresceu bem menos que a receita global do setor, com uma variação de 11,7%, para R$ 26,1 bilhões, entre os dois períodos comparados. Já as despesas comerciais, que englobam as comissões pagas aos corretores, somaram pouco menos de R$ 12,8 bilhões no acumulado de janeiro a novembro, com incremento de 19,3%. Ainda de acordo com a Susep, outubro foi o melhor mês do ano para as seguradoras, com uma receita de prêmios apurada de aproximadamente R$ 12,3 bilhões. Esse valor é 6,2% maior que o montante apurado em outubro e 31,6% superior ao que havia sido computado em novembro do ano passado. Data: 11.01.2013 Fonte: CQCS