quinta-feira, 31 de julho de 2014

SEGURO DE CARROS PODE VARIAR 50% CONFORME OS BAIRROS DE SÃO PAULO


O índice de roubos ou furtos impacta o preço da apólice dependendo do modelo do veículo

Em 2013, o número de roubos ou furtos de veículos no estado de São Paulo foi o maior em 12 anos: 99.206 casos, 14% a mais que em 2012.
Os dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afetam a vida dos motoristas da capital paulista de duas formas: além do medo da violência crescente, o valor das apólices de seguros de automóveis pode dobrar dependendo da frequência dos sinistros no bairro onde mora o segurado.

A relação entre preço do seguro e número de roubos ou furtos, no entanto, não é tão simples. É preciso levar em consideração se o modelo é visado na região, valor das peças e taxa de recuperação do veículo, entre outros.

Para exemplificar o impacto nos preços, foi usada uma simulação com a média de valores de 13 seguradoras, para o perfil de homem casado, com 40 anos, sem filhos em casa, com garagem fixa e que não utiliza o veículo para o trabalho. Foram  considerados três distritos de São Paulo: São Mateus, onde há o maior número de roubos ou furtos, Jaçanã, 47º, e Sé, 89º numa lista com 93 localidades.

O seguro de um Fiesta 0Km sai por R$ 2,5 mil em São Mateus, contra R$ 1,7 mil na Sé, uma variação de 48,5%.
Em Jaçanã, o valor é próximo ao bairro central: R$ 1,6 mil. Segundo a tabela FIPE, o carro custa R$ 37,5 mil.

Já o Fusion, também produzido pela Ford, é vendido por R$ 115 mil. O seguro do modelo não varia: R$ 2,3 mil nos bairros mais e menos perigosos. No meio-termo, ele fica um pouco mais barato, R$ 2,2 mil.

Por sua vez, o Agile, da Chevrolet, pesa R$ 1,3 mil no bolso do motorista residente da Sé. Em São Mateus, bairro distante em que um automóvel se faz mais necessário, o valor aumenta para R$ 2,3, um acréscimo de 86%. O modelo custa R$ 37 mil.

Para o morador da Zona Leste, o Sonic, da mesma fabricante, pode ser um investimento mais interessante no longo prazo. Por R$ 46 mil, o seguro é semelhante ao carro mais econômico na Sé, mas cai para R$ 1,8 mil em São Mateus.

Em geral, carros mais custosos são menos visados para roubo, mostram as pesquisas.

O Bravo da Fiat (R$ 64,3 mil) tem o seguro avaliado em R$ 2,2 em São Mateus e R$ 1,8 na Sé – a vantagem aqui fica com Jaçanã, no valor de R$ 1,5. Já o Linea (R$ 54 mil), da mesma Fiat, cai de R$ 2,7 mil na Zona Leste para R$ 1,3 no Centro, menos da metade.

Isso ocorre porque as peças dos veículos mais baratos podem ser usadas em outros modelos da mesma marca, algo raro em automóveis mais caros. Em complemento, como há mais deles em circulação, a polícia tem dificuldade para recuperar os carros populares.

Por isso, o importante na hora de fazer um seguro é procurar uma corretora que trabalhe com diversas companhias do setor. Além das variações de locais, idade e modelo, as seguradoras também oferecem vantagens diferentes entre si, pois às vezes uma seguradora tem mais problemas numa região que outra, então é preciso fazer simulações com diversas empresas e encontrar a melhor proposta para seu bolso.

FONTE: COMUNIQUE-SE
Carlos Barros de Moura,
BDM&A - Barros de Moura EXPERTISE EM SEGUROS

terça-feira, 29 de julho de 2014

CONHEÇA CINCO CUIDADOS ANTES DE FAZER SEGURO PARA SEU CARTÃO DE CRÉDITO



Especialistas alertam que não observar os riscos excluídos ou aderir ao produto sem atenção pode gerar muita dor de cabeça

Os seguros que protegem cartões de crédito contra furto, roubo ou perda buscam dar tranquilidade ao consumidor, mas podem resultar em dor de cabeça se não houver atenção antes de contratar o produto.
Isso porque eles costumam cobrir somente algumas situações, como compras e saques fraudulentos por coação em assaltos ou sequestros relâmpago, mas podem excluir outros riscos importantes, como clonagem do cartão e transações criminosas feitas em caixas eletrônicos ou pela internet.

“Infelizmente, este produto costuma ser oferecido sem esclarecimento, de forma que o consumidor desconhece as condições gerais de contratação”, observa a supervisora de Assuntos Financeiros do Procon-SP, Renata Reis.

A especialista recomenda que, antes de fechar o contrato do seguro, o cliente verifique se as coberturas previstas na apólice atendem a suas necessidades, e esteja ciente dos riscos excluídos um eventual sinistro.
Para isso, é importante pedir uma cópia da apólice do seguro à administradora e tomar cuidado com a emissão de boletos de adesão, que já vêm com a cobrança destes seguros, e pode ser confundido com a própria fatura do cartão. O primeiro pagamento já condiciona à contratação do produto, explica a supervisora do Procon-SP.

Em caso de sinistro, a recomendação é que o consumidor levante o maior número de provas possível sobre a transação não reconhecida em seu nome, para facilitar o trâmite de reembolso com a instituição financeira, sugere o advogado especializado em direito bancário e do consumidor, Alexandre Berthe.

1 – Procure conhecer os riscos excluídos

Um dos maiores erros ao contratar um seguro é observar quais são as coberturas do produto, mas esquecer de conferir as situações excluídas da proteção, observa Renata, do Procon. “É importante verificar se o seguro atende às expectativas do consumidor”, diz. A proteção do cartão pode cobrir fraudes resultantes de violência, por exemplo, mas deixar de fora roubo de senhas pela internet ou a clonagem em caixas de autoatendimento.

2 – Verifique se as coberturas atendem a suas necessidades

Os seguros que oferecem proteção a cartões geralmente vêm acompanhados de outras coberturas, como acidentes pessoais, extravio de bagagem ou perda de emprego. É preciso observar se estes itens adicionais atendem às expectativas do segurado, ou se são inócuos (quando não há necessidade de contratá-los, por já ter um seguro semelhante, por exemplo). “Há seguros com coberturas que não fazem o menor sentido. Por isso deve-se observar se elas são válidas em cada caso”, sugere a especialista em seguros e sócia do escritório Cardillo & Prado Rossi Advogados, Renata Sesaki.

3 – Exija uma cópia do contrato antes de aderir ao seguro

Muitas vezes, a contratação dos seguros de cartões não vem acompanhada das apólices, que contém todas as informações sobre o produto, além dos direitos e deveres da seguradora e do segurado. “É comum que o consumidor receba apenas um pequeno resumo, onde nem sempre as cláusulas de exclusão estão expostas”, alerta a supervisora do Procon-SP. Por esse motivo, deve-se exigir o documento e guardá-lo para ter acesso rápido em caso de necessidade.

4 – Compare o preço da mensalidade

Os seguros que protegem cartões costumam cobrar mensalidades entre R$ 5 e R$ 10 que vêm na própria fatura. Valores muito distantes deste podem tornar o produto caro demais. É preciso levar em conta também as outras coberturas previstas, que influenciam o prêmio (valor pago pelo segurado).

5 – Fuja da venda casada de seguros

Obrigar o cliente a contratar um seguro quando ele adquire um cartão de crédito ou pede aumento do limite é prática considerada como venda casada. Segundo Renata, do Procon-SP, a abordagem é abusiva e ilegal, e deve ser denunciada junto à própria instituição financeira, ao Banco Central (BC) ou a órgãos de defesa do consumidor. “A contratação do seguro é opcional e não pode ser condicionada a outra operação ou benefício”, explica a especialista.

NOTA – BDM&A:
Todas as dicas apresentadas devem ser aproveitadas sempre que se compra seguros.
Entender o que se está comprando é vital, por isso, a assessoria de um corretor de seguros profissional É FUNDAMENTAL!

FONTE: Taís Laporta - iG São Paulo
Carlos Barros de Moura,
BDM&A – Barros de Moura EXPERTISE EM SEGUROS

segunda-feira, 28 de julho de 2014

SUSPENSÃO REBAIXADA: SEGURADORA NÃO TEM QUE INDENIZAR PERDA TOTAL SE NÃO FOI AVISADA DA MUDANÇA



Deixar de comunicar à seguradora sobre modificação no veículo, mesmo que legal, afasta o pagamento de seguro. Dessa forma, a 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal manteve sentença que isentou a seguradora de indenizar o proprietário de um veículo que sofreu perda total, mas estava com a suspensão rebaixada. De acordo com o colegiado, a situação está expressa em contrato.

O autor da ação ingressou na Justiça pedindo indenização de dano material em virtude da perda total de seu veículo que era coberto por seguro. Em primeiro grau, o juiz julgou improcedente o pedido, pois entendeu que o autor fez modificações no veículo sem autorização e sem qualquer comunicação à seguradora.

O autor entrou com recurso defendendo não ter conhecimento da cláusula que estipula a perda da garantia, pois a seguradora não lhe forneceu cópia do contrato. Disse ainda que a alteração no sistema de suspensão do veículo foi feita mediante inspeção e permitida por lei. Por outro lado, segundo o perito, as alterações impostas ao veículo foram determinantes no acidente.

Ao analisar o recurso, o desembargador Mario-Zam Belmiro concluiu que de fato a cláusula Perda de Direitos expressa nas condições gerais do seguro isenta a seguradora do pagamento de qualquer indenização se o veículo estiver rebaixado. E que apesar das alterações na estrutura do veículo terem sido feitas de forma legal, o autor deixou de comunicar o fato à seguradora. Os demais integrantes da turma seguiram o voto do relator.

FONTE: CONSULTOR JURIDICO
Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-DF.
Carlos Barros de Moura,
BDM&A - Barros de Moura EXPERTISE EM SEGUROS

quarta-feira, 23 de julho de 2014

AUTOMÓVEIS: MUITO CUIDADO AO CONTRATAR O SEGURO POPULAR.



Seguro popular de carro é mais barato, mas muitos não cobrem nem  roubo ou furto.

Quem não tem condições de pagar por um seguro tradicional de carro encontra, no mercado, algumas opções que as empresas classificam como "populares".

As estimativas do Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo (Sincor-SP) mostram que, hoje, um seguro tradicional custa de 3% a 10% do preço do veículo. O preço depende do ano de fabricação do veículo, o fato de a marca ser ou não visada por bandidos e o perfil do motorista, entre outros critérios.

Assim, para um carro de R$ 30 mil, por exemplo, o valor do seguro pode variar de R$ 900 a R$ 3.000 por ano.
No caso dos seguros populares, os preços partem de R$ 220 por ano. 

Esses produtos, porém, têm uma série de restrições. Alguns não oferecem coberturas importantes, como contra roubo, furto e colisão. Por isso, alertam especialistas, não servem para todo mundo e devem ser contratados com atenção.

Caixa Econômica Federal, Bradesco, Liberty e BNP Paribas Cardif são algumas das empresas que vendem, atualmente, produtos com preço mais em conta do que os dos seguros tradicionais de automóveis.

A contratação é facilitada e, algumas vezes, pode ser feita pela internet. A burocracia é mínima: o carro não passa por vistoria, por exemplo.

Para atrair clientes, algumas seguradoras também associam, a esses produtos, sorteios mensais em dinheiro.
Preços dos seguros partem de R$ 220 por ano

O seguro Auto Fácil 24 horas, da Caixa Econômica Federal, custa R$ 220 por ano, valor que pode ser pago em até dez vezes sem juros. É voltado para carros com até 15 anos de fabricação.

O produto oferece apenas duas coberturas (danos corporais a terceiros e acidentes pessoais de passageiros) e não engloba roubo, furto ou colisão. O cliente tem acesso, ainda, a alguns serviços gratuitos, como reboque, troca de pneus e chaveiro. O cliente ainda concorre a sorteios de R$ 40 mil por mês.

A ideia, segundo o diretor de riscos diversos da Caixa Seguros, Luis Alberto Charry, é permitir que alguns consumidores "tenham um seguro para o veículo pela primeira vez".

Com nome praticamente igual ao do produto da Caixa, o Autofácil BNP Paribas Cardif também foi criado para carros com até 15 anos de uso e oferece sorteios mensais de R$ 25 mil para os clientes.

O seguro cobre roubo e furto de carros. O preço varia de R$ 79,90 a R$ 199 ao mês (R$ 958 ou R$ 2.388 ao ano, respectivamente), de acordo com o modelo e ano do veículo. O perfil do cliente, que pode encarecer o produto em alguns casos, não é levado em consideração.

Caso queira incluir cobertura contra colisão, o cliente precisa pagar de R$ 20 a R$ 30 a mais na mensalidade. Não há assistências gratuitas, apenas opcionais, que custam R$ 10 por mês. Toda a contratação é feita pela internet.

"Com esse seguro, atendemos principalmente ao consumidor jovem, que está comprando sua primeira apólice e, por causa disso, costuma pagar mais", diz Adriano Comparoni, diretor comercial de automóveis da BNP Paribas Cardif do Brasil.

Público são jovens que compraram primeiro carro

A Liberty Seguros também tem um produto voltado para jovens que acabaram de comprar o primeiro carro, além de donos de automóveis antigos (de até 25 anos).

O Auto Consciente custa, em média, R$ 640 por ano (parcelados em até dez vezes) e tem cobertura de responsabilidade civil para casos de acidentes envolvendo terceiros, acidentes pessoais para proteção dos passageiros, danos materiais e corporais causados a outras pessoas ou empresas. Não cobre roubo, furto ou colisão.

O seguro oferece assistência 24 horas (com os serviços de reparo ou socorro do carro após pane ou sinistro, guincho, chaveiro, socorro em caso de falta de combustível e troca de pneus) e sorteios mensais de R$ 5 mil.

A Bradesco Seguros criou o Seguro Primeira Proteção Veicular, exclusivo para correntistas do banco. Custa R$ 499,50, valor que pode ser parcelado em dez vezes sem juros.

O produto oferece cobertura para danos materiais, corporais e morais (também não cobre roubo, furto ou colisão), além de serviços de reboque e chaveiro, entre outros, para carros de até 15 anos.

'Pior do que não ter seguro é achar que tem'
O presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, diz que é preciso ter muito cuidado na hora da contratação de um seguro popular. "Pior do que não ter seguro é achar que tem. Esses seguros são baratos, mas têm coberturas muito limitadas", diz.

Ou seja: se a ideia é se proteger de problemas relacionados a furto, roubo ou colisão, eles podem não ser os mais apropriados, porque a maioria não tem esse tipo de cobertura. Mesmo no caso de seguros que cobrem tudo isso, o valor de indenização pode ser baixo.

Ter a ideia errada sobre a real cobertura oferecida, ou se deixar levar pelos apelos dos sorteios, é preocupante, diz Camilo. "Mas, se o cliente tiver ciência das limitações, pode ser interessante."

Na realidade, os seguros "populares" deveriam ser chamados, na verdade, de "simplificados".
Isso porque, existe a expectativa de que os consumidores de fato tenham acesso a seguros mais baratos, mas com coberturas mais amplas, quando for aprovada uma legislação que prevê o uso de peças não originais pelas seguradoras. O assunto, porém, vem sendo debatido há anos e ainda não foi regulamentado.

Em resumo, mesmo sendo seguro “popular” ou “simplificado” para uma compra correta e adequada, é fundamental a participação de um corretor de seguros para orientação e esclarecimentos.

FONTE: AQUIDAUANANEWS.COM
Carlos Barros de Moura
BDM&A – Barros de Moura EXPERTISE EM SEGUROS

segunda-feira, 21 de julho de 2014

CONSUMIDORES BUSCAM CUSTO-BENEFÍCIO NA CONTRATAÇÃO DE SEUS SEGUROS



Apenas 8% dos brasileiros se preocupam com os benefícios do seguro automotivo e não levam em consideração o preço do produto contratado.

Segundo  pesquisa divulgada na semana passada por empresa especializada, as famílias observam mais o preço da apólice do que as características que mais se adequam às suas necessidades.
De acordo com a empresa, o custo-benefício é o motivo mais recorrente entre as pessoas e correspondeu a 49,5% das respostas. Em segundo lugar ficou a reputação da seguradora, com 22,6% das opções, seguido pelo conjunto de serviços prestados, com 15,4%, proteções mais adequadas, com 8,6%, e indicações dos familiares, com 3,9%.

Para os especialistas, apesar dos clientes levarem em conta a reputação das seguradoras, esse não é o fator principal para tomada da decisão, pois  realmente já havia a percepção que o custo-benefício fosse mais importante para elas.

Mesmo sendo pequeno o número de pessoas, que escolhem o seguro, analisando mais suas necessidades que o preço,  percebe-se que 49,5% entende que o mais barato, nem sempre é o melhor.
Logos a metade dos entrevistados analisa as principais características das apólices.

Ainda de acordo com os dados, 52,7% dos consumidores afirmaram ter conhecimentos básicos sobre o mercado, 24,3% aprendizado intermediário, 13,5% não possuem nenhuma noção e 9,3% possuem dados mais profundos.

A população em geral não tem informações sobre seguro, tendo em vista que a maioria das escolas no País não possui aulas de educação financeira. Essa limitação, confirma que a maioria saberia apenas o básico.

Especialistas retomam o tema de a cultura do seguro ainda ser muito fraca no Brasil, influenciando na escolha. A população brasileira ainda tem um déficit de informação sobre o mercado de seguros, então ela acaba escolhendo pelo que conhece, que é o preço.

Por isso, na hora de escolher uma corretora é importante que o cliente observe se tem assessoria. É dever do consultor explicar para o consumidor, como adequar a apólice às suas necessidades do dia a dia.

Um exemplo é o caso de quem frequenta determinados locais que têm estacionamentos parceiros de algumas seguradoras. Há uma rede de shopping centers que oferece 30% de desconto para quem possui o seguro X. Se a pessoa vai toda semana ao local, é importante que faça as contas de quanto isso abate do valor da custo da apólice.

A qualidade dos serviços dos corretores profissionais de seguros é vital, pois são especializados. A chamada  bancarização dos seguros provoca uma distorção, uma vez que é comum, bancos oferecerem seguros, assumindo terem muitos clientes interessados. Gerente é especialista em produtos financeiros e não no mercado de seguros..

É vital que o cliente entenda todos os riscos que corre com o seu carro ou seu lar.
Por isso, é importante tomar cuidado na hora da escolha.

É comum ouvir pessoas dizerem que seguro não serve para nada porque quando precisa não funciona, mas isso só ocorre se a contratação não for feita através de profissional especializado e competente.  

Para especialistas, está claro que a consultoria ajuda também a fidelizar o cliente, pois  informação correta e pertinente, faz as pessoas retornarem, exatamente porque se sentiram beneficiadas com a decisão que tomaram, ou seja, suas dúvidas foram esclarecidas.

A análise dos resultados da pesquisa, mostra  que, mesmo com o atual conhecimento básico pelos consumidores, pode haver melhoras, pois hoje em dia o acesso à internet e a dados possibilita a pesquisa na hora de contratar um seguro, sendo importante não deixar para a última hora.

Além dos principais motivos que o brasileiro utiliza na hora de adquirir uma apólice, a pesquisa também revelou que os serviços mais procurados no momento de contratar uma seguradora são: o atendimento 24 horas, com 21,2% dos clientes, inclusão de seguro residencial e vida, com 3%, e a lista de oficinas credenciadas, com 2,3% das respostas.

Como recomendação final, vale lembrar ser importante segurado atentar para a indenização por roubo ou furto e o limite de danos a terceiros.
No Brasil o preço dos veículos é muito alto e se o seguro não cobrir o valor integral ou pelo menos a maior parte, quem vai arcar com os custos é o cliente.

FONTE: DCI 21/07/2014
Carlos Barros de Moura
BDM&A - Barros de Moura EXPERTISE EM SEGUROS 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

CONTRABANDO E DESCAMINHO SÃO CRIMES DISTINTOS




Como COMÉRCIO EXTERIOR é tema de interesse geral, pois afeta nossas vidas. Trazemos matéria muito importante, para todos que 
empreendem no Brasil.

Vejamos:

O comércio exterior brasileiro é formado por uma estrutura com a participação de empresas privadas e estatais, que realizam negócios comerciais com outros países. A corrente comercial brasileira, soma das exportações com importações, movimentou US$ 481,8 bilhões em 2013. Os resultados da balança comercial poderiam ser melhores, não fosse pela atuação de empresas e pessoas que cometem crimes de contrabando e descaminho e prejudicam o desempenho do comércio internacional brasileiro.

Existem vários tipos de mercadorias e produtos produzidos no exterior que não podem ser comercializados no Brasil, assim como alguns fabricados no país que também não podem ser vendidos ao exterior. Para conhecer se há restrição para a comercialização de determinado produto, é preciso verificar se a legislação brasileira e a vigente no país de origem ou destino permitem a importação ou exportação do referido produto. A verificação pode ser feita na Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e junto à Secretaria da Receita Federal, órgão responsável pelo gerenciamento das alfândegas brasileiras.

A entrada ou saída de produtos considerados proibidos pelas leis brasileiras constitui o crime de contrabando (exemplo de cigarros, armas, munições, animais silvestres, drogas, entre outros). O contrabando é um crime de ordem penal e tributária e inafiançável; é uma prática ilegal do transporte e comercialização de mercadorias e bens de consumo de venda proibida.

A entrada ou saída do país de produtos permitidos, mas sem o recolhimento dos impostos devidos configura o crime de descaminho, seja por pessoa jurídica ou física. Descaminho é um crime que tem características tributárias; nesse tipo de delito, as mercadorias importadas ou exportadas não são submetidas aos trâmites burocráticos obrigatórios, principalmente nas fronteiras, aeroportos e correios. A ação penal por descaminho pode ser encerrada se o réu pagar os tributos correspondentes à operação antes do recebimento da denúncia.

Os crimes de contrabando e descaminho estão previstos no artigo 334 do Código Penal. Ainda que estejam no mesmo artigo, são crimes distintos. Nada justifica os crimes de contrabando e descaminho, mas entre os vários fatores que motivam a sua prática, destacam-se: a extensão territorial brasileira que tem fronteiras com vários países, alta carga tributária; burocracia no desembaraço aduaneiro; facilidade de compra pela Internet; corrupção; e a impunidade dos infratores.

As apólices de seguros de transportes internacionais excluem cobertura para atos ilícitos do segurado, beneficiários, seus representantes ou prepostos. E, assim, contrabando e descaminho são ilicitudes que obviamente não estão garantidos por nenhum tipo de seguro.

O Brasil oferece vários incentivos aos exportadores e importadores, como o benefício da isenção de impostos na exportação (IPI, ICMS, COFINS, PIS e IOF) e os regimes especiais para operações de Drawback e RECOF. Dessa maneira, não vale a pena tentar driblar o fisco e vender ou comprar produtos no exterior sem submeter-se aos procedimentos aduaneiros necessários.

Carlos Barros de Moura,
BDM&A – Barros de Moura EXPERTISE EM SEGUROS
18/07/2014