terça-feira, 31 de julho de 2012

PROJETO DÁ PRAZO PARA BAIXA DE CARRO COM PERDA TOTAL E PROIBE REMONTAGEM DE CHASSI

O dono de veículo irrecuperável deverá requerer a baixa do registro no prazo máximo de 60 dias e não poderá remontá-lo sobre o mesmo chassi. É o caso, por exemplo, de carro acidentado com perda total. A obrigação passará a ser da companhia seguradora ou de quem adquirir o veículo destinado à desmontagem, quando esses sucederem o proprietário em caráter definitivo. É o que prevê um projeto de lei em análise na Câmara e já aprovado no Senado. Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro não fixa prazo específico para a baixa, deixando a decisão a cargo do Conselho Nacional de Trânsito. Conforme a proposta, é o Contran quem deve definir os procedimentos para declaração da irrecuperabilidade veicular, inclusive nos casos decorrentes de desgaste natural. Na opinião do delegado Rafael Ferreira, chefe-adjunto da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos do Distrito Federal, uma lei assim ajudaria a inibir esses tipos de crimes. "Um veículo que é sinistrado e não tem o seu NIV, o seu chassi, baixado junto ao órgão competente dá asa a que a pessoa encomende um carro com as mesmas características, com a mesma cor, com o mesmo ano e modelo, que é roubado e, então, é feito o que se chama de adulteração do sinal do veículo. Esse chassi que é oriundo de um carro sinistrado é enxertado nesse carro roubado e fica rodando, sem que haja baixa." O projeto de lei foi sugerido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investigou os desmaches de carros. Outro projeto nesse sentido chegou a ser aprovado pela Câmara e pelo Senado, mas foi vetado pela presidente Dilma Rousseff. Para que o mesmo não ocorra com a proposta atual, parlamentares conversaram com representantes do governo para levantar os problemas apontados no texto anterior e reescrevê-lo. Para o relator da matéria na Comissão de Viação e Transportes, deputado Hugo Leal, do PSC do Rio de Janeiro, a aprovação do projeto é fundamental. "O que eu costumo dizer é que, se um veículo tem uma linha de montagem e cada vez que amplia a tecnologia se torna mais complexa essa linha de montagem, nós temos que ter uma linha de desmontagem. E essa linha de desmontagem, que acaba tendo um reaproveitamento das peças, acaba sendo uma indústria também, ela tem que ser regulamentada e tem que ser muito bem fiscalizada, para não acontecer o que acontece hoje com os ferros-velhos, que não têm regulamentação e cada um vive da forma que bem entende. Então, o que nós estamos trabalhando nesse propósito é agregar as tecnologias novas com o que já existe, para poder efetivamente fazer o monitoramento, não só da certidão de nascimento do veículo, mas também, entre aspas, da sua certidão de óbito." Além do aspecto da segurança pública, Hugo Leal destaca que a regulamentação da desmontagem dos veículos envolve uma questão ambiental. O relator do projeto pretende fazer uma audiência pública na Comissão de Viação e Transportes antes de apresentar seu parecer. Data: 30.07.2012 Fonte: Agência Câmara

GOVERNO PRETENDE PROPOR A CRIAÇÃO DO VGBL SAÚDE

O governo deverá apresentar, nos próximos dias, uma proposta que cria um novo nicho de seguros no Brasil. O projeto, chamado inicialmente de VGBL Saúde, autoriza as operadoras médicas e as seguradoras a comercializarem planos de saúde que sejam atrelados a aplicações financeiras. A ideia é que o trabalhador contribua, ao longo da vida profissional, com uma poupança que lhe ajude a custear os gastos com saúde no momento em que se aposentar, quando os rendimentos encolhem e os gastos com o plano disparam. A proposta é discutida pelo Ministério da Fazenda, por meio da Superintendência de Seguros Privados (Susep). O superintendente do órgão, Luciano Portal Santanna, disse que o governo já concluiu a análise jurídica do projeto, faltando apenas definir a natureza da proposta que será encaminhada pelo Executivo. Esse tipo de plano é muito importante, pois dará uma segurança maior ao trabalhador no momento que ele mais precisará, afirmou. Segundo explicou, a ideia inicial era que a Susep e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicassem uma resolução conjunta aprovando a criação de um modelo híbrido de capitalização e plano de saúde, o que, no entanto, não traria grandes avanços em relação ao que se pratica atualmente no mercado. A avaliação dos técnicos é de que hoje já é possível contratar um plano de previdência complementar que possa ser utilizado, no fim da vida profissional, para custear gastos com o plano de saúde, como um Vida Gerador de Benefício Livre ( VGBL) ou Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL). Qualquer um desses planos, porém, é passível de tributação pela Receita Federal no momento do resgate dos recursos. Incentivo fiscal Para aumentar a atratividade da aplicação, o governo pode encaminhar um projeto de lei propondo a mudança no modelo de tributação dos planos de previdência atrelados à saúde complementar, permitindo a isenção de Imposto de Renda (IR) tanto durante o período de acúmulo desses valores, quanto no momento do repasse ao plano de saúde. A guarda desses recursos seria feita por uma gestora privada, sob supervisão a Susep. Já o repasse seria observado de perto pela ANS, que teria a missão de garantir que o dinheiro pago pelo consumidor vá mesmo para o custeio das despesas médicas. Discute-se também algumas exceções para a liberação do saque pelo beneficiário, que poderia ser motivo de doença grave ou invalidez, ou até mesmo o desemprego. As propostas serão apresentadas nos próximos dias pelo governo ao setor privado, em reuniões com seguradoras e operadoras de planos de saúde. O assunto também deverá ser discutido com entidades como a Federação Nacional de Previdência e Vida (Fenaprevi) e a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). Data: 30.07.2012 Fonte: Jornal do Commercio RJ | Economia | RJ

segunda-feira, 30 de julho de 2012

ROUBO DE CARGA NO ABC PAULISTA AUMENTA 42%

Até junho, região contabilizou 271 ocorrências deste tipo De janeiro a junho deste ano, a região do ABC Paulista registrou aumento de 42% no número de roubos de cargas em comparação com o mesmo período do ano anterior. Nos seis primeiros meses de 2012, foram contabilizados 271 casos nos sete municípios da região, ante 191 nos seis primeiros meses de 2011. A porcentagem de alta é maior do que a observada no Estado, de 17% - de 3.345 para 3.913 ocorrências. As estatísticas são da SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública). Os municípios que impulsionaram a alta foram Mauá e Diadema, com crescimento de 131,2% e 105,3%, respectivamente. A única cidade que registrou queda foi São Caetano, com 37,5% casos a menos. A maior incidência de ataques contra transportadores de carga vem do primeiro trimestre, quando foram registrados 36,5% mais episódios do que em relação aos três primeiros meses de 2011, passando de 104 para 142 eventos. De maio a junho deste ano, o crescimento foi de 48,3% em relação ao segundo trimestre do ano passado, subindo de 67 para 129 crimes. Na opinião do presidente do Setrans (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do ABC), Sallum Kalin Neto, o aumento é impulsionado pelo alto volume de tráfego de caminhões no Trecho Sul do Rodoanel, por onde passam diariamente cerca de 35 mil veículos pesados. Outro fator apontado pelo especialista é a restrição à circulação de cargas em avenidas da Capital. "Por conta dessas proibições, muitos desviam por Diadema. Além disso, a restrição provoca maior concentração de caminhões em um mesmo local, o que facilita a ação dos criminosos", avalia. Segundo o presidente, é comum os caminhoneiros aguardarem parados pelo horário permitido para o transporte em São Paulo. Uma das avenidas apontadas por ele como mais perigosas é a Fábio Eduardo Ramos Esquível, em Diadema. A via compõe o chamado Corredor ABD, que liga o município a São Bernardo e Santo André e dá acesso à Rodovia dos Imigrantes. Na opinião do comandante interino do 24º Batalhão da Polícia Militar, major Afonso Rocha, o aumento se deve a falhas na contabilização das ocorrências. "Se você estiver levando uma televisão no carro e for roubado, é registrado como roubo de carga. O mesmo vale para funcionários dos Correios." Fonte: Diário do Grande ABC

PROJETO DE LEI FIXA PRAZOS PARA ACESSO A CONSULTAS E PROCEDIMENTOS MÉDICOS

Tramita na Câmara Federal o Projeto de Lei 3145/12, do deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB), que estabelece prazos para o acesso a consultas e procedimentos médicos no âmbito do sistema de saúde suplementar. O autor explica que o projeto tem o objetivo de dar força de lei às normas sobre o assunto recentemente definidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A proposta modifica a lei de planos e seguros privados de assistência à saúde (Lei 9.656/98). Segundo Romero Rodrigues, é preciso dar ao usuário do sistema a garantia de conseguir em tempo hábil uma consulta ou agendar um procedimento. Ele está seguro de que a proposta vai representar uma melhoria no acesso e garantia de direitos para os usuários de planos de saúde. Pelo projeto, a operadora deve garantir o acesso do beneficiário aos serviços e procedimentos pertinentes, para atendimento integral das coberturas previstas, no próprio município onde o beneficiário os demandar, desde que seja integrante da área geográfica de abrangência e da área de atuação do produto, e nos seguintes prazos: consulta básica - pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia: em até sete dias úteis; nas demais especialidades médicas: em até 14 dias úteis; consulta/sessão com fonoaudiólogo: em até 10 dias úteis; consulta/sessão com nutricionista: em até 10 dias úteis; consulta/sessão com psicólogo: em até 10 dias úteis; consulta/sessão com terapeuta ocupacional: em até 10 dias úteis; consulta/sessão com fisioterapeuta: em até 10 dias úteis; consulta e procedimentos realizados em consultório/clínica com cirurgião-dentista: em até sete dias úteis; serviços de diagnóstico por laboratório de análises clínicas em regime ambulatorial: em até três dias úteis; demais serviços de diagnóstico e terapia em regime ambulatorial: em até 10 dias úteis; procedimentos de alta complexidade: em até 21 dias úteis; atendimento em regime de hospital-dia: em até 10 dias úteis; atendimento em regime de internação eletiva: em até 21 dias úteis; e urgência e emergência: de imediato. A proposta prevê o acesso a qualquer prestador da rede assistencial habilitado para o atendimento. O projeto está apensado ao PL 6389/02, do ex-deputado Paulo Souto (DEM-BA). Essa proposta já foi analisada pelas comissões permanentes e está pronta para ser votada pelo Plenário. Fonte: SEG NOTÍCIAS 30/07/2012

CAI O NÚMERO DE EMPRESAS EXPORTADORAS

O número de empresas brasileiras que exportaram no primeiro semestre deste ano é o mais baixo desde 2005. Nesses oito anos, o auge na quantidade de companhias exportadoras na primeira metade do ano foi em 2007 - antes de estourar a crise econômica mundial. Desde então, esse número registra consecutivas quedas tanto na comparação por semestre como na anual. A maior redução ocorreu em 2009, período de forte efeito da crise no Brasil, quando houve retração de 0,3% no Produto Interno Bruto (PIB). E esse indicador do comércio exterior brasileiro não dá sinais de recuperação. No primeiro semestre deste ano, 352 empresas que venderam mercadorias no exterior em 2011, deixaram de exportar - uma queda de 2,25%. Por outro lado, o total de importadoras aumentou 20% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2011, percentual que representa 434 novos compradores de mercadorias no exterior. O levantamento foi feito com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Desde 2007, enquanto 1,7 mil empresas desistiram de exportar (na comparação do primeiro semestre de cada ano), um número quase sete vezes maior (11,2 mil empresas) passou a importar mercadorias. Por depender de uma maior demanda global - o que não é esperado -, a previsão de analistas é que menos companhias brasileiras embarquem mercadorias para o exterior neste ano e também em 2013. Atento a esse movimento, o governo deve lançar em agosto o Plano Nacional de Cultura Exportadora, que já foi anunciado. A ideia é promover ações coordenadas com alguns Estados e com 14 instituições, como Banco do Brasil, bancos de desenvolvimento e Sebrae para dar suporte no mercado externo, principalmente, para pequenas e médias empresas. "O foco será no setor de manufaturados, mas também inclui companhias da agroindústria", disse, ao Valor, o diretor do Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior (Depla) do Mdic, Roberto Dantas. De 2007 para cá as mudanças na lista de empresas nacionais exportadoras ocorreram apenas entre as menores companhias. Mesmo com a instabilidade econômica mundial, o número de empresas que venderam mais de US$ 1 milhão para o exterior, no primeiro semestre, permaneceu exatamente o mesmo - 3.253 - no período. As exportadoras menores, por outro lado, caíram de 13,6 mil para 11,9 mil entre o primeiro semestre de 2007 e o de 2012. "A pauta de exportação do Brasil está muito concentrada em commodities e pouco em manufaturados. E quem exporta commodities são grandes grupos empresariais", disse Soraya Rosar, gerente-executiva de negociações internacionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para ela, o governo deveria reduzir o custo da produção nacional, pois mesmo com o câmbio mais favorável à exportação, as empresas estão com dificuldade de conquistar o mercado externo. Apesar da redução na quantidade de empresas que vendem, no exterior em seis anos, as exportações cresceram 60% na mesma comparação. No primeiro semestre de 2007, o país exportou US$ 73,2 bilhões. Na primeira metade desse ano, esse valor foi de US$ 117,2 bilhões. "As exportações que aumentam são as de commodities. As [exportações] industriais, que são a parte central das empresas que vendem até US$ 1 milhão ao exterior, devem continuar caindo nos próximos anos", avalia o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale. Como a redução no número de exportadoras, para ele, deve continuar, "a crise externa agora é apenas mais um elemento na desaceleração das exportações brasileiras". Para Vale é importante que o país agregue valor a produtos da agricultura e mineração. Essa seria uma "saída para mudar esse cenário, mas aí esbarramos [nos problemas] de logística e de custo de produção", afirma. Para o economista da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), Rodrigo Branco, o empresário deveria buscar a diferenciação do produto para atender mercados específicos, já que ele não vê, no curto prazo, medidas do governo para melhorar a competitividade das pequenas e médias companhias. "O foco agora do governo é realmente auxiliar os grandes grupos industriais a retomar a produção", destaca o economista. Fonte: Valor Econômico 26/07/12- 17:41

CARROS 0Km TERÃO SISTEMA DE BLOQUEIO EM CASO DE ROUBO OU FURTO

A partir do ano que vem, os carros já virão de fábrica com o novo sistema, e os motoristas poderão rastrear a localização do veículo. Agora é item obrigatório. A partir do ano que vem, os carros zero quilômetro já virão de fábrica com um sistema que bloqueia o motor à distância, em caso de roubo. E o motorista vai poder rastrear a localização do veículo. Todos os carros deverão ter esse sistema antifurto, mas essa obrigatoriedade vai ser adotada aos poucos. A partir de janeiro, 20% dos automóveis deveram sair das fábricas com o kit: um bloqueador e um rastreador, mas o uso do rastreador será opcional. O pequeno aparelho, quando instalado no carro, permite que o veículo seja rastreado por satélite e bloqueado no momento em que o dono determinar. Com uma senha, o proprietário do carro pode visualizar pela internet onde está o veículo. A posição é dada por meio de GPS, no qual o equipamento recebe o sinal e transmite para a empresa por telefonia celular. Em caso de furto ou roubo, a empresa envia um comando pro equipamento, que faz o carro parar gradativamente. O custo médio do aparelho é de R$ 350. Para o monitoramento, a taxa mensal fica em torno de R$ 60. Seu Antonio comprou o primeiro carro zero, mas dispensou o kit antifurto, oferecido como opcional. "Pesa no bolso e fica mais difícil para pagar as prestações", explicou o motorista. A partir de janeiro do ano que vem, 20% dos carros e caminhões novos terão que sair da fábrica com sistemas de bloqueio e rastreamento. Os carros deverão vir com equipamento instalado, mas será opção de cada proprietário decidir se vai, ou não, contratar uma empresa privada para manter o serviço de rastreamento. "A grande pergunta é: quanto vai aumentar no custo do carro, pois não existe nada de graça", falou uma mulher. "A seguradora tem um risco menor, ela com certeza diminuiu o valor do premio do seguro, cai o valor do que o cliente paga", explicou Raul Perillo, gerente. Para o governo o direito a privacidade está garantido, já que o uso do rastreador é opcional. Data: 27.07.2012 Fonte: G1

sexta-feira, 27 de julho de 2012

ANS QUER MUDAR REAJUSTE DE PLANO COLETIVO PEQUENO

Proposta é que esses contratos sejam agrupados para cálculo do aumento da mensalidade; objetivo é evitar alta anual abusiva, como ocorre hoje FERNANDA BASSETTE - O Estado de S.Paulo A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) quer mudar as regras de reajustes de planos coletivos empresariais com menos de 30 beneficiários. A ideia é que, ao fazer o cálculo de reajuste, as operadoras de saúde agrupem todos os contratos pequenos como se fossem um único para diluir o valor entre eles. Atualmente, o cálculo de reajuste desses planos é feito individualmente para cada contrato e tem como base o índice de sinistralidade - o que, em caso de uso, provoca reajustes muito altos. Foi o que aconteceu com a corretora de seguros Lilian Bernardo Guardino, de 33 anos. Ela adquiriu um plano empresarial com o marido e a filha em 2009. O problema foi que, pouco tempo depois, Lilian foi diagnosticada com linfoma e teve de fazer uma série de exames caros, além de quimioterapia, radioterapia e até cirurgia. Um ano depois, veio a surpresa: o reajuste foi de 49,93%. Doente, Lilian teve de aceitar o valor imposto porque não conseguiria mudar para outra operadora de saúde por ter uma doença pré-existente. Um ano depois, nova surpresa: novo reajuste de 49,98%. Mais uma vez, Lilian e o marido aceitaram pagar o valor porque não podiam parar o tratamento no meio. "Eu não queria manter o plano, mas eu precisava. Fui obrigada, infelizmente, a continuar por causa da doença." Na terceira renovação do contrato, Lilian recebeu uma carta da operadora de saúde anunciando que romperia o contrato, sem explicações. "Fiquei desesperada. Nenhuma operadora me aceitaria por causa da doença", diz. Depois de várias reclamações, a operadora decidiu manter o plano de Lilian, mas ela pretende mudar para um plano familiar particular assim que completar cinco anos livre da doença. "Nunca mais faço plano de pessoa jurídica. É muito abusivo", afirmou. Crescimento. Os planos coletivos com menos de 30 pessoas representam 86,25% dos contratos de planos do País. Juntos, somam cerca de 2 milhões de usuários, o que representa 11,73% do total de beneficiários. Existem, por exemplo, 94.696 pessoas em contratos de apenas duas vidas. Segundo Rosana Neves, gerente-geral econômico-financeiro e atuarial dos produtos da ANS, o número de beneficiários de planos coletivos está aumentando mais rápido que o de planos individuais e foi isso que motivou a agência a discutir o tema. Dados da ANS demonstram que entre 2000 e 2010 houve um crescimento de 364,4% no número de beneficiários de planos coletivos contra um aumento de 169,7% nos planos individuais. "As pessoas procuram os planos empresariais atraídas pelo preço mais baixo. Mas qualquer utilização elevada traz um grande reajuste, porque a massa de beneficiários atrelada é muito pequena para diluir o uso", diz. Outro problema desses contratos com menos de 30 vidas é que, ao ser encerrado unilateralmente, os beneficiários são obrigados a cumprir novas carências para fazer um novo contrato. "O reajuste abusivo é um dos principais itens de reclamação e muitas são de beneficiários atrelados a pequenos contratos", diz. Para o advogado Julius Conforti, a iniciativa da ANS é boa, mas só a prática vai demonstrar se ela é efetiva. "Não há dúvidas de que existe a necessidade de mudanças. Ninguém tem condições de arcar com reajustes na ordem de 50% todos os anos. A ANS está certa ao experimentar esse modelo", avalia. Em nota, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa os 15 maiores grupos de operadoras de saúde, afirma que suas associadas já praticam o conceito de reajustar grupos semelhantes.

FRAUDES NOS SEGUROS

Os seguros de automóveis lideram o levantamento de fraudes apurado pela CNseg, Confederação Nacional das Seguradoras. De acordo com o último estudo, foram constatadas fraudes em 1,2 mil (23,6%) dos 47,5 mil casos investigados. Alguns golpes são bem conhecidos, como a simulação de roubo ou furto de veículos. O mercado suspeita que fraudes causem prejuízos em torno de R$ 1,9 bilhão por ano - isto equivale a 9,1% do valor de indenizações pagas pelas seguradoras. Data: 26.07.2012 Fonte: O Dia | Informe do Dia | RJ

SEGURO RESIDENCIAL É POUCO USADO

Ao sair de casa, as pessoas costumam ter cuidado com os bens que carregam, como bolsas, carteiras, cartões de crédito, documentos pessoais, celulares e com o carro. A atenção é tanta que a aquisição do seguro de veículos já se tornou uma prática comum. Mas ao cruzar a porta para a rua, a maioria não se preocupa com os cuidados que deve ter ao deixar a casa fechada. O resultado é que, embora exista há anos, o seguro residencial é pouco utilizado pelos brasileiros, apontam as seguradoras. A seguradora Tokio Marine aponta que o baixo custo da apólice residencial é inversamente proporcional à quantidade de pessoas que contratam alguma cobertura residencial no Brasil. Apenas 10% das residências brasileiras têm alguma cobertura para casos de acidentes ou roubos, enquanto em países como Estados Unidos, Inglaterra e Chile o número chega a 85% de adesão. Entre as razões para a baixa adesão a esse tipo de seguro, o diretor da Tokio Marine, Marcelo Goldman, destaca o desconhecimento do custo do produto. O custo da apólice corresponde, em média, a 0,2% do valor do imóvel. Marcelo Goldman lembra que o seguro também agrega benefícios como assistência em consertos domésticos e de eletrônicos. Um levantamento da seguradora Liberty mostra que os principais problemas dos lares brasileiros estão danos elétricos (38%), seguidos de roubo (27%) e danos decorrentes de vendaval (13%). Esse tipo de seguro não se difundiu tanto quanto o de automóveis ou o de vida. Mas ele é uma garantia para quem quer ficar amparado no caso de imprevistos como um incêndio ou descarga elétrica , exemplifica o superintendente da Liberty, Mário Cavalcanti. Ele explica que não há um seguro-padrão. A cobertura depende do tamanho e das características do imóvel. O seguro para um apartamento médio, no valor de R$ 300 mil, gira em torno de R$ 100, enquanto uma casa na mesma faixa de preço custa em média R$ 230. Mas há também variáveis a serem observadas como, por exemplo, se é uma casa de veraneio, que fica fechada por um período, o que pode aumentar o risco de roubos, ou prédios com varanda de vidro, que pode cair acidentalmente e ferir terceiros que estejam passando na hora, indica. Cavalcanti orienta que, antes de escolher o seguro, o dono do imóvel deve procurar um corretor de seguros de referência. Assim, o cliente pode ter uma proposta direcionada às suas necessidades. Também é importante checar o que o pacote de seguros cobre e conferir se a corretora está cadastrada no site da Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda que fiscaliza as seguradoras. Data: 26.07.2012 Fonte: Jornal do Commercio PE

quinta-feira, 26 de julho de 2012

REDUZINDO O RISCO PARA AMANHÃ

A sustentabilidade em longo prazo na economia global depende de uma resposta apropriada às mudanças climáticas. Com efeito, já se presencia impactos significativos do clima em alteração, o que suscita questões fundamentais sobre se os riscos de hoje serão seguráveis no futuro. Em junho o Brasil foi sede do 48.º Seminário Anual da IIS (International Insurance Society), que reuniu profissionais e executivos do setor de seguros, representantes de órgãos reguladores e especialistas de instituições de ensino de todo o mundo, para debater sobre sustentabilidade e inovação em mercados emergentes. Na oportunidade foram lançados os Princípios para o Desenvolvimento Sustentável de Seguros, uma iniciativa de seguradores internacionais membros do UNEP FI (United Nations Environment Programme Financial Initiative, órgão ligado a ONU). Os Princípios para Sustentabilidade em Seguros são voluntários, baseados em processo. Esses Princípios formam a pedra de toque da iniciativa. Ao se buscar o atendimento aos princípios, são identificadas questões que vão além da esfera de influência de qualquer das organizações singularmente considerada, justificando uma abordagem colaborativa. Por isso a 2ª edição do Prêmio de Inovação em Seguros Antonio Carlos de Almeida Braga 2012, criado pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), tem foco na sustentabilidade. O objetivo é premiar as iniciativas do setor voltadas para a sustentabilidade, onde serão observadas questões ambientais, sociais e de governança (ASG) que sejam relevantes para o negócio de seguros. O Prêmio busca reconhecer o trabalho dos securitários e corretores, que contribuem para a inovação no mercado. Os responsáveis pelos cases vencedores (1º, 2º e 3º lugares) receberão troféus e prêmios em dinheiro nos valores de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil. A meta é estimular o desenvolvimento do setor e o aprimoramento das relações com o consumidor a partir da adoção de ideias inovadoras referentes a produtos e comunicação, além de apoiar as iniciativas que vão delinear o perfil do mercado segurador no futuro. As inscrições podem ser feitas até 5 de agosto pelo endereço eletrônico premioseguro2012.com.br. Para conhecer a fan page acesse http://www.facebook.com/InovacaoemSeguros Data: 25.07.2012 Fonte: Grupoinforme

DPVAT (SEGURO OBRIGATÓRIO VEÍCULOS): PROJETO ESTABELECE REAJUSTE ANUAL PARA INDENIZAÇÃO

A partir de janeiro de 2012, os valores das indenizações do seguro Dpvat poderão ser corrigidos anualmente, tendo como referência o índice de reajuste do prêmio ou a variação do IGP-M, o que for maior. É o que propõe o projeto de lei apresentado pelo deputado Giovani Cherini (PDT - RS), que avança na Câmara junto a uma gama de propostas apensados ao texto inicialmente apresentado pelo então deputado e hoje senador Paulo Paim (PT-RS) há exatos 16 anos. O deputado alega que é objetivo é regularizar e compatibilizar os valores das indenizações do seguro Dpvat. "É preciso erradicar evidentes distorções entre o prêmio tarifário e a indenização do segurado", afirma. Ele lembra que o valor das indenizações está congelado desde maio de 2007, quando foram fixados por lei, embora o consumidor esteja, ano a ano, pagando mais pelo prêmio do seguro, o que "demonstra a necessidade da imediata revisão da norma". O projeto também fixa novos valores para as indenizações, que passam a ser de R$ 18.366,81, nos casos de morte ou invalidez permanente das vítimas dos acidentes no trânsito; e de até R$ 3.673,36, para o reembolso de despesas de assistência médica, assim que a proposta for aprovada. Data: 25.07.2012 Fonte: CQCS

quarta-feira, 25 de julho de 2012

GREVE ATRAPALHA MOVIMENTO NOS PORTOS

Pátio de contêineres em terminal do porto de Santos, o mais movimentado do país: 83 navios esperando para atracar A greve dos funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a operação-padrão da Receita Federal já afetaram o movimento nos principais portos do país. A paralisação da Anvisa, que começou na semana passada, está atrasando a emissão da autorização para que os navios atraquem nos portos. A situação está mais complicada no porto do Rio de Janeiro e no de Vitória, embora as filas sejam maiores em Santos e Paranaguá, em função da grande movimentação de safra. Os funcionários da Anvisa entraram em greve dia 16, pedindo reposição salarial de 25%. A agência é responsável pela emissão de um documento conhecido por livre-prática, sem o qual nenhuma embarcação pode entrar no porto para embarque ou desembarque de mercadorias. O aumento reivindicado pelos funcionários da Receita é de 30%. O Rio de Janeiro registrou queda de 50% no número de navios de carga em trânsito pelo porto da cidade na semana passada, em relação ao movimento previsto para o porto carioca. Segundo Danilo Luna, diretor de engenharia e gestão portuária da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), empresa que administra os portos fluminenses, ontem havia oito navios fundeados fora da Baía de Guanabara esperando uma solução. "Eles [os navios] não querem entrar no porto, porque, em meio à greve, até conseguem atracar, mas depois não conseguem mais deixar o porto enquanto a greve não terminar ", disse Luna. Em condições normais, não há fila de espera no porto do Rio, disse o executivo. "Há no momento atraso em torno de um dia na chegada dos navios nos portos do Rio e de Santos. Em função disso, a Libra está procurando elevar a produtividade e acelerar a carga e a descarga de contêineres, além de flexibilizar as chamadas janelas [horários certos para as estadias dos navios nos portos]", disse Wagner Biasoli, presidente da Libra Terminais. No Espírito Santo, o número de navios parados esperando para atracar no porto público de Vitória mais do que dobrou com a greve da Anvisa em relação a períodos com condições normais de operação. "Temos 11 navios fundeados dependendo de procedimentos da Anvisa para entrar no porto de Vitória", disse Enildo Ferreira, gerente de operações do porto, administrado pela Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). "O reflexo da greve se fez sentir mais a partir de hoje (ontem)", disse Ferreira. No porto de Rio Grande, no Sul, o principal problema é provocado pela operação-padrão dos servidores da Receita Federal. A demora no desembaraço aduaneiro levou a um acúmulo de 10 mil automóveis importados, quase o dobro do número de veículos que usualmente ficam acumulados no local, o que supera a capacidade do pátio automotivo do terminal, que é de 9 mil veículos, disse o superintendente do porto, Dirceu Lopes. Além disso, conforme o executivo, a situação vai se agravar se não houver acordo até o fim do mês, porque está prevista a chegada de mais 3 mil carros no início de agosto, distribuídos em dois navios. De acordo com João Maria Medeiros, presidente do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagência), a expectativa é que a adesão à greve na Anvisa cresça ao longo desta semana e atinja 70%. No início da paralisação, o percentual era de 35%, e ontem estava em 60%. O presidente do sindicato disse que os grevistas vão respeitar o contingente mínimo de 30% de servidores que não podem cruzar os braços, como previsto em lei. A greve dos servidores da Anvisa, ainda não afetou substancialmente as operações no porto de Paranaguá, no Paraná. De acordo com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), no fim da tarde de ontem 119 embarcações aguardavam para entrar no porto, número normal para esta época do ano. No porto de Santos, o mais movimentado do país, havia 83 navios esperando para atracar na tarde de ontem. Segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), contudo, não é possível atribuir a fila de embarcações somente à greve da Anvisa ou à operação padrão da Receita Federal. A estatal afirma que nesta época do ano a confluência entre embarque de safras agrícolas e alta movimentação de contêineres costuma elevar o número de embarcações à espera de vagas para atracar. De acordo com a Codesp, todos os pedidos de atracação solicitados entre sexta-feira e ontem foram atendidos. Segundo o comando de greve da Anvisa em Santos, diariamente são liberadas cerca de 25 autorizações, mas no domingo (ultimo dado disponível) foram apenas 10. Antevendo os problemas, alguns sindicatos de agências de navegação conseguiram antecipar a emissão da livre-prática. Foi o que fez o terminal da multinacional de líquidos Stolthaven. A empresa tem seis navios já liberados aguardando fora do porto espaço nos berços de atracação. Para a Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima (Fenamar), as manifestações podem ainda não ter impedido a entrada dos navios, mas estão, no mínimo, atrasando o procedimento nos portos. O diretor-executivo da Fenamar, André Zanin, avalia que a situação tende a piorar, pois desde o fim de semana a greve da Anvisa recrudesceu. Alguns sindicatos das agências marítimas conseguiram liminares para garantir o trabalho dos servidores da Anvisa, mas os pedidos dos representantes dos portos de Maceió, Recife, Vitória e Santos ainda estão em análise na Justiça. "A situação está começando a ficar crítica. Temos um número elevado de navios esperando para atracar", afirma o diretor-executivo do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), José dos Santos Martins. O próximo passo, diz, é a greve afetar a indústria que depende da liberação da carga para o seu negócio. O Sopesp reúne 46 terminais de Santos, que respondem por quase 25% da balança comercial do país. VALOR: por Francisco Góes, Rodrigo Pedroso, Sérgio Ruck Bueno e Fernanda Pires* | Do Rio, de São Paulo, Porto Alegre e Santos

CURSO MOSTROU COM ADMINISTRAR RISCOS PATRIMONIAIS

A Escola promoveu, na última terça-feira, 17 de julho, o workshop inédito Conceitos de Gestão de Riscos no Seguro Patrimonial Empresarial para 15 alunos, no Rio de Janeiro. Durante o curso, que teve duração de três horas, eles tiveram acesso a noções básicas de gerenciamento de riscos patrimoniais e industriais. O professor Sidney Leone, colaborador técnico da Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança (SOBES) e sócio-diretor da Integrale Consultoria e Corretagem de Seguros explicou a evolução histórica da engenharia de segurança e apresentou exemplos de como aplicar os conceitos de proteção ativa e passiva em edificações. Próximos workshops Nesta semana, o Rio de Janeiro receberá um novo workshop. Principais Riscos Trabalhistas na Gestão de Pessoas será ministrado no dia 25, próxima quarta-feira, das 18h às 21h, pelo advogado Valdir Dias Junior. A participação é gratuita e a Escola aproveitará a ocasião para apresentar ao mercado seu novo programa de treinamento, a Maratona de Workshops. Também estão programados workshops para agosto. As opções são: Seguro Rural - Aprendendo a Comercializar (6 de agosto), Seguro de Vida: Pontos Fundamentais e Críticos do Seguro (15 de agosto) e Poluição Ambiental - Seguros, Riscos e Responsabilidades (29 de agosto). O investimento é de R$ 140,00 cada. Data: 24.07.2012 Fonte: Escola Nacional de Seguro

PROJETO VEDA PAGAMENTO DE SEGURO PELO LOCATÁRIO

O deputado Giovani Cherini (PDT/RS) apresentou projeto de lei que altera a Lei do Inquilinato para vedar a possibilidade de previsão contratual de pagamento do prêmio de seguro complementar contra fogo pelo locatário do imóvel, além de impostos e taxas. O parlamentar argumenta que essa lei atribui ao locador a obrigação do pagamento do seguro complementar contra incêndio, mas permite que a mesma seja repassada ao locatário, caso haja acordo em contrato. "O inquilino é a parte mais fraca dessa relação. Por isso, é praxe de mercado que todos os encargos sejam por ele assumidos", acrescenta o deputado. Ele acentua que o prêmio do seguro constitui proteção para reembolso por eventual gasto com a reposição das condições de segurança e habitabilidade do imóvel anteriores ao sinistro. Entende o parlamentar que, dessa forma, o seguro equipara-se a despesas extraordinárias e condomínio, como "obras de reformas ou acréscimos que interessem à estrutura integral do imóvel", constantes do artigo da lei que elenca as obrigações do locador. "A cobrança de IPTU e do prêmio do seguro acaba por onerar bastante o inquilino, já sacrificado pelos constantes aumentos dos aluguéis em um mercado aquecido", observa. Giovani Cherini diz ainda que o projeto também "liberta o locatário das práticas abusivas levadas a efeito pelo locador", em especial quanto à escolha da garantia contratual. Ele lembra que, normalmente, independentemente da vontade e da capacidade financeira do interessado na locação, o locatário só consegue alugar o imóvel se tiver um fiador que assuma os riscos da contratação. Aprovado o projeto, isso também mudará. "Conforme propomos, independentemente de previsão no contrato firmado, o locatário poderá substituir a garantia exigida pelo locador por qualquer outra, desde que se mantenha equivalência com a garantia substituída", conclui o deputado. Data: 24.07.2012 Fonte: SeguroGarantia.Net

segunda-feira, 23 de julho de 2012

EMPRESAS CONTRATAM 20% MAIS PLANOS DE PREVIDÊNCIA

Vanessa Correia, 23/07/2012 - BRASIL ECONÔMICO As empresas brasileiras estão cada vez mais preocupadas em reter seus funcionários, mesmo diante de um cenário de retração dos investimentos. Uma das evidências é o aumento em 20% da arrecadação dos planos de previdência privada empresariais entre janeiro e maio deste ano quando, comparado ao contratado em igual período do ano passado, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Entre 2010 e 2011, o avanço havia sido de apenas 8%. "Hoje, a dificuldade em segurar funcionários é muito maior do que há dois anos. Tendo em vista esse cenário, as empresas aumentaram a utilização dos planos de previdência como ferramenta de incentivo, o que justifica o crescimento da arrecadação no período", explica Osvaldo do Nascimento, vice-presidente da Fenaprevi. Ainda segundo o executivo, a queda da população brasileira desocupada e o ganho salarial real nos últimos dois anos também justificam o movimento. Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o número de desempregados caiu quase 20% no período, enquanto o ganho salarial, descontada a inflação, foi de 14,6%. "Quanto maior o salário do funcionário, maior será a necessidade de complementação do benefício concedido pelo INSS, cujo teto é de R$ 3,9 mil", completa. Já a Brasilprev viu o número de empregados assistidos por planos empresariais saltar 19% nos últimos 12 meses (até março), para aproximadamente 150 mil, de acordo com estudo concedido com exclusividade ao BRASIL ECONÔMICO. A arrecadação saltou 56% no mesmo período, diz Mauro Guadagnoli, superintendente comercial do braço de previdência privada do Banco do Brasil (BB). O que mais chamou a atenção do executivo foi o percentual de planos instituídos (aqueles em que a empresa e o funcionário realizam a contribuição) na base de clientes da Brasilprev: dos 186 mil planos para pessoa jurídica, 90% são instituídos. O restante é averbado (aqueles nos quais apenas o funcionário contribui). "O movimento de escolha por planos instituídos foi intensificado há três anos. Não víamos preocupação por parte das companhias em oferecer esse benefício", afirma Guadagnoli. Mesmo como avanço registrado esse ano, o segmento empresarial ainda tem enorme potencial de crescimento, principalmente entre pequenas e médias empresas. Dados do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) confirmam isso: ao final do ano passado, o país contabilizava mais de 6 milhões de pequenas empresas. De olho nesse nicho, a SulAmérica lançou recentemente um produto que atende às necessidades de companhias de menor porte. O SulAmérica Previdência PME foi desenvolvido para empresas a partir de quatro funcionários e está segmentado em três categorias: especial (cuja contribuição mínima mensal é de R$ 75), expert (com aporte mínimo de R$ 250 mensais) e exclusivo (com contribuição mínima mensal de R$ 600). Adriana Nannini, gerente de produtos da SulAmérica Seguros, Previdência e Investimentos, diz ter percebido que ao oferecer produtos modulares, com contratos simplificados e aportes menores, atingiria uma gama maior de empresas. "Queremos disponibilizar um produto que estava restrito às grandes corporações." Nascimento, da Fenaprevi, acrescenta que o mercado de previdência privada empresarial deve superar o ritmo de crescimento de 2011, quando avançou quase 30% em relação ao ano anterior. "Acreditamos que devido ao ritmo de expansão apresentado até aqui o resultado de 2012 deve superar o ano passado", diz. Guadagnoli, da Brasilprev, é um pouco mais cauteloso. "O avanço deve ficar em linha com o observado em 2011", pondera.

OS 10 CARROS COM MAIOR ÍNDICE DE ROUBO EM JUNHO 2012

A pedido da exame.com, a CNSeg revelou quais foram os modelos com maior incidência de roubos em termos relativos, entre os 19.987 carros roubados no mês A pedido da exame.com, a CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização) elencou os 10 carros com maior índice de roubos e furtos no Brasil no mês de junho. No topo da lista ficou o Fiat Punto, com 94 carros roubados no mês. O resultado desta lista não se refere ao número de roubos em termos absolutos, mas sim aos modelos que tiveram maior índice de roubo em relação ao tamanho da sua frota. Assim, é possível observar quais são os carros preferidos dos ladrões, sem que os modelos com maiores frotas fiquem sempre à frente. Em termos relativos, não são os carros populares - com mais exemplares em circulação - que figuram entre os mais roubados, mas sim modelos menos vendidos, mas que costumam enfrentar maior dificuldade para reposição de peças. "O alto custo da peça é o primeiro fator para o carro ser roubado. O segundo é a disponibilidade dessa peça. Como uma peça original costuma ser cara nas concessionárias e pode demorar a chegar, alguns motoristas buscam a peça no mercado paralelo, o que contribui para um aumento de roubos", explica Ilson Barcelos Jr., sócio do Economizenoseguro.com, site do grupo Brasil Insurance. No total, foram roubados 19.987 carros no mês de junho, o que significa uma incidência de quatro roubos ou furtos a cada 10.000 carros circulantes. 1º lugar: Fiat Punto Quantidade de roubados/furtados: 94 Frota: 95.970 Frequência de roubos/furtos: 0,098% O líder do ranking, Fiat Punto, foi lançado em 2007 no Brasil e é o 27º carro mais vendido em 2012 segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). O carro se enquadra na categoria hatch compacto premium e tem como concorrentes diretos o Citroën C3 e Volkswagen Polo. O Fiat Punto carrega como itens de série computador de bordo, faróis de neblina, Fiat Code, sistema Follow Me Home, párabrisa degradê, vidros escurecidos nas laterais e vidros elétricos (na dianteira) e alerta de manutenção. O fato de ser bem aparelhado pode ser um atrativo para os ladrões. "Os carros que têm algum nível de acessório maior tendem a ser mais roubados até por conta de ter procura maior no mercado paralelo por essas peças", explica o sócio da Economizenoseguro.com. 2º lugar: Peugeot 307 Quantidade de Roubados/Furtados: 83 Frota: 88.832 Frequência de roubos/furtos: 0,093% À venda no Brasil desde 2002, o hatch médio da Peugeot não está na lista dos 50 carros mais vendidos da Fenabrave. Seus principais concorrentes são o Ford Focus, Citroën C4, Hyundai i30, Volkswagen Golf, Chevrolet Vectra GT e Nissan Tiida. Segundo Ilson Barcelos, a alta incidência de roubos do carro pode estar ligada a dois fatores principais: a dificuldade de reposição das peças da marca Peugeot e o fato de o veículo se manter com as mesmas características por vários anos e as mesmas peças servirem em diversos modelos. "A Peugeot tem uma tremenda dificuldade de reposição das peças e o pessoal recorre ao mercado paralelo. E como as peças servem para mais de um modelo, a procura é maior. A mente criminosa procura os carros com peças mais fáceis de desovar", diz. 3º lugar: Fiat Stilo Quantidade de Roubados/Furtados : 85 Frota: 90.992 Frequência de roubos/furtos: 0,093% Lançado no mercado brasileiro em 2002, o Fiat Stilo parou de ser produzido em 2010. O hatch médio tinha como principais concorrentes os carros Ford Focus, Citroën C4, Hyundai i30, Volkswagen Golf, Chevrolet Vectra GT, Peugeot 307 e Nissan Tiida. Para Ilson Barcelos, o alto índice de roubo pode ser associado ao fato de o carro ter encerrado sua produção. "O Stilo é um carro de alto padrão, mas não tem tanto valor de mercado hoje porque saiu de linha. As peças, então, ficam cada vez mais caras em relação ao valor do carro e mais difíceis de serem encontradas. Com isso, os motoristas buscam preços mais acessíveis no mercado paralelo, pressionando os roubos", avalia. 4º lugar: Spacefox Quantidade de Roubados/Furtados: 72 Frota: 82.089 Frequência de roubos/furtos: 0,088% Lançado em 2007 no Brasil, o Volkswagen SpaceFox é o 44º carro mais vendido em 2012, segundo a Fenabrave. O modelo sportvan, parente do Volkswagen Fox e do CrossFox (com painéis e espaço interno semelhantes, mas mais completo), compete principalmente com as peruas e minivans, como o Fiat Palio Weekend, Honda Fit, Fiat Idea e Chevrolet Meriva. Como muitas das peças podem ser usadas em vários modelos da linha Fox, a demanda aumenta, pressionando a busca destas peças em desmanches. "Tirando as traseiras, que são diferentes, os modelos da linha praticamente não diferem um do outro. Cerca de 80% das peças servem para mais de um modelo", explica o sócio do site Economize no Seguro. Ele acrescenta que os carros da linha Fox são mais completos e possuem um grande volume de itens de série, o que também deixa o carro mais visado. 5º lugar: Fiat Fiorino Quantidade de Roubados/Furtados: 83 Frota: 338.706 Frequência de roubos/furtos: 0,084% Lançado em 1980, o Fiat Fiorino já passou por diversas remodelações e é líder no segmentos de veículos comerciais. Este ano foi o vencedor de uma das mais importantes premiações de veículos comerciais, o Prêmio Lótus, ficando em primeiro lugar na categoria "Furgão Leve do Ano" . No ranking de 2011 da CNSeg, o Fiorino ficou em 2ºlugar, com um índice de 1,061%, quase 11 ocorrências a cada 1.000 veículos. Ilson Barreto explica que como o modelo é mais usado por empresas, são carros que costumam ficar mais tempo circulando, portanto ficam mais desgastados e mais expostos a riscos. "O Fiorino é muito usado comercialmente. Ele tem um alto nível de desgaste e a tendência é que ele precise de mais manutenção e de reposição de peças. E como ele fica muito tempo na rua, fica mais exposto", comenta. 6º lugar: Fiat Idea Quantidade de Roubados/Furtados: 119 Frota: 142.684 Frequência de roubos/furtos: 0,083% O Fiat Idea, lançado no Brasil em 2005, foi o sexto carro mais roubado do mês de junho. Na categoria minivan compacta, o Idea tem entre os principais concorrentes o Chevrolet Meriva, Nissan Livina e o Honda Fit. Em 2010, o Idea foi totalmente repaginado, ganhou novos faróis, capô, para-choques, lanternas, porta traseira e está na 36ª posição entre os carros mais vendidos em 2012, segundo a Fenabrave. O modelo ocupou o terceiro lugar no ranking da CNSeg de 2011, com 1.335 unidades roubadas ou furtadas em um universo de 141.283 carros, o que gerou um índice de 0,945%. Foram cerca de 9 veículos roubados a cada 1.000. "É um veículo que tem peças muito caras em relação ao valor de mercado", explica Ilson Barcelos. 7º lugar: Chevrolet Zafira Quantidade de Roubados/Furtados: 119 Frota: 109.668 Frequência de roubos/furtos: 0,076% A Chevrolet Zafira ficou em sétimo lugar entre os carros mais roubados em junho e não está na lista dos 50 mais vendidos em 2012 da Fenabrave. Lançada em 2001, a minivan de sete lugares rivaliza com o Renault Scénic e o Citroën Picasso. Por ser um carro bastante resistente, muitos motoristas permanecem com a Zafira por bastante tempo. E, se por um lado o carro não exige manutenção com tanta frequência, por outro os anos de uso o levam à depreciação, deixando as peças proporcionalmente mais caras. Isso leva alguns motoristas a recorrerem ao mercado informal. Ilson Barcelos também explica que com a redução do IPI para veículos, os carros novos sofreram reduções nos preços, provocando também uma desvalorização nos preços dos usados. Isso resultou em um aumento das fraudes por parte dos motoristas, que forjam roubos. "O consumidor tem a sensação de que perdeu dinheiro com o carro e o abandona para receber o valor do seguro por roubo", diz Barcelos, ressaltando que o aumento das fraudes vale não apenas para a Zafira, como para outros modelos. 8º lugar: Fiat Doblò Quantidade de Roubados/Furtados: 67 Frota: 95.538 Frequência roubos/furtos: 0,070% Desde 2001 no mercado, o Fiat Doblò, compete diretamente com o Renault Kangoo e o Citroën Berlingo. Barcelos acredita que tanto o Doblò quanto os outros carros da Fiat estão entre os mais roubados pelo fato de as peças da montadora apresentarem custo mais elevado. "O custo de reposição das peças da Fiat é alto, então o consumidor busca o mercado negro", afirma. A multivan não está na lista dos 50 mais vendidos da Fenabrave. 9º lugar: Citroën C3 Quantidade de Roubados/Furtados: 153 Frota: 220.876 Frequência de roubos/furtos: 0,069% O Citroën C3 foi o 31º carro mais vendido em 2012, segundo a Fenabrave. O carro tem como itens de série direção elétrica, ar condicionado e computador de bordo e é bem equipado, o que pode ser um fator de atração para os ladrões. Mas, segundo Ilson Barcelos, a dificuldade em se obter peças da Citroën é o principal fator de influência no alto índice de roubo. "A própria concessionária tem dificuldade em repor as peças, e o cliente tem que entrar em fila de espera quando não tem seguro. A demora conjugada com a dificuldade de obtenção nas peças acabam levando o motorista a buscar desmanches ou peças não originais", explica. 10º lugar: Renault Sandero Quantidade de Roubados/Furtados: 161 Frota: 235.446 Frequência de roubos/furtos: 0,068% O mais popular da lista, o Ranult Sandero é o 9º carro mais vendido em 2012, segundo a Fenabrave. Na mesma linha dos populares Volkswagen Gol, Fiat Palio e Chevrolet Corsa, o Sandero pode se diferenciar de seus similares no quesito roubo por conta da diversidade de versões. "O Sandero tem muitas versões e uma mesma peça vale tanto para o Stepway quanto para a versão mais básica, então a busca por peças no mercado é alta e os demanches buscam justamente os carros com a maior demanda", explica o sócio do site Economize no Seguro. Além disso, Ilson Barcelos afirma que o Renault Sandero tem sido um carro bastante adotado por empresas, aumentando o risco de roubos. "Muitas empresas adotaram o Sandero como frota, e quando o carro é utilizado por empresas, o uso é mais frequente, aumentando tanto a necessidade de manutenção e reposição de peças, quanto a exposição a roubos por ficar na rua", pondera. Data: 20.07.2012 Fonte: Exame

CLASSE ALTA RESISTE AO RAMO VIDA

CNSeg constata que a preocupação maior dos brasileiros com renda superior a 10 salários mínimos é com o patrimônio e a saúde. A maioria protege o automóvel e não dispensa um bom plano de assistência médica Boa parte dos brasileiros com salário mensal superior a R$ 6 mil não possui seguro de vida. Mas, a grande maioria não abre mão de uma cobertura para o veículo e de um bom plano de saúde, segundo aponta pesquisa por amostragem realizada pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg). Foram entrevistadas 447 pessoas, a maior parte (63%) com renda mensal acima de 10 salários mínimos e alto grau de escolaridade (61% com pósgraduação, mestrado ou doutorado e 36%, ensino superior concluído). Do universo pesquisado, 48% declararam não ter seguro de vida. E mais: segundo a pesquisa, dos segurados de vida, o banco é o principal canal de vendas (31,8%), quase o dobro da parcela referente às apólices comercializadas pelos corretores de seguros (16,1%). Se despreza o seguro de vida, a camada da população brasileira de renda alta e elevado nível escolar não dispensa um plano de saúde. Apenas 18% dos entrevistados não possuem o produto. Neste caso, 70% contrataram as coberturas por meio de corretores e só 21% via agências bancárias. No caso do segmento automotivo, a pesquisa da CNSeg constatou que a grande maior ia contrata o seguro (82%). E o canal corretor é o mais atuante, com 66% das contratações realizadas. A participação do canal banco na venda do seguro de automóveis é de 25%. Moradia desprotegida Já a demanda por seguro residencial continua aquém do potencial, mostra a pesquisa. Dos entrevistados, 61% não contratam o seguro para seu imóvel. E do universo de segurado neste ramo, corretores e bancos empatam na captação de negócios, com exatos 43% para os dois lados. A pesquisa mostra que a grande maioria das pessoas considera a compra de seguros um ato importante ou muito importante. Das pessoas ouvidas, 62% dizem que ter um seguro é algo muito importante, ao passo que 23% classificação a proteção oferecida pelas seguradoras como importante. Uma minoria, 2,2% dos entrevistados, não vê importância alguma na aquisição do seguro. A pesquisa quis saber se os entrevistados acham o uso de novas tecnologias um facilitador no acesso ou contratação de seguros e serviços. A maioria (56,2%) acha que as tecnologias móveis "facilitaram totalmente" o acesso e a contratação. Outros 22,6% declararam que as tecnologias 'facilitaram muito', ao passo que 11,9% revelaram que elas "facilitaram razoavelmente". Mesmo assim, o consumidor ainda prefere a compra via corretor de seguros (45,6%). A CNSeg mostra também que a previdência complementar aberta não faz parte da realidade da maioria dos 447 entrevistados, já que 55% não contratam planos. Dos que possuem, 64% contrataram por meio de bancos e outros 26%, por intermédio de corretores. A taxa de penetração da capitalização também é baixa no universo de entrevistados. Dos 447 entrevistados, 62% não compram título de capitalização. Entre os detentores de títulos, 74% contrataram o produto por meio de bancos e outros 14%, via corretor. Data: 20.07.2012 Fonte: Jornal do Commercio RJ

sexta-feira, 20 de julho de 2012

APTS - PALESTRA DO MEIO DIA 24 DE JULHO - 12:00H

Na próxima terça-feira, dia 24, a Associação Paulista dos Técnicos de Seguro (APTS) realiza, em sua sede (Largo do Paissandu, 72 - 17° andar, Conj. 1.704 - Centro - São Paulo) mais uma Palestra do Meio-dia, com Roberto Gomes da Rocha Azevedo falando sobre "A evolução do mercado brasileiro de resseguros - 2008/2012". Roberto é administrador de empresas formado pela Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas/SP e corretor de seguros habilitado pela Susep em 1984. Membro da Diretoria da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP) desde 1998, sendo o diretor responsável pelos contatos com o Setor de Resseguros, diretor de Resseguro da APTS e membro do Conselho Fiscal do Instituto Brasileiro para o Desenvolvimento do Agronegócio (IBDA), presidente da Mexbrit Brasil Corretora de Resseguros Ltda, sócio-gerente da Gerenseg Administração e Gerenciamento de Seguros Ltda., especializada em consultoria de seguros para o setor do agronegócio; e sócio-gerente da Rocha Azevedo Corretora de Seguros LTDA. O investimento é de R$ 50 (associados da APTS têm participação gratuita; e patrocinadores, até cinco), mas as reservas precisam ser feitas até meio-dia de segunda-feira (23) pelo (11) 3227 4217, 3229 6503 ou pelo e-mail: apts@apts.org.br. Carlos Barros de Moura, Diretor Secretário APTS - ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO

Bradesco é a 1ª operadora certificada em padrão da ANS

Em nota ao mercado, a Bradesco Saúde anuncia ser "a primeira operadora de saúde acreditada conforme os padrões da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), com nota máxima, nível 1". A seguradora, que foi certificada pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) - instituição homologada pela ANS e representante exclusivo da Joint Comission International (JCI) no Brasil -, é pioneira em acreditação de operadoras de saúde no país e única no mercado que possui selo com base em parâmetros internacionais. Com a acreditação, a Bradesco Saúde reforçou a sua diretriz quanto ao cuidado com a saúde do segurado. Houve incrementos na qualidade de processos e nas informações transmitidas, o que inclui dados sobre direitos do segurado; orientações quanto à utilização do seguro e como cuidar da saúde; compromisso com a qualidade da rede referenciada de prestadores de serviços médicos; agilidade do atendimento do plano de saúde e no relacionamento, de forma ética e transparente; preocupação com a melhoria contínua, incluindo a utilização da opinião dos segurados para promover qualidade, entre outros. A acreditação é um sistema de avaliação e certificação da qualidade de instituições de saúde, de caráter voluntário. O processo consiste na verificação de que as práticas da organização atendam a padrões predeterminados, cujo foco principal é a saúde dos segurados. No Brasil, o processo de acreditação para empresas de planos de saúde é uma novidade no setor, pois até este momento só era aplicado aos prestadores de serviços de saúde como hospitais, serviços de diagnóstico e ambulatórios. O CBA possui vasta experiência no assunto e atua no mercado brasileiro desde 1998. A instituição foi responsável pela primeira acreditação de hospitais de excelência no Brasil - realizada em 2000 - e é também pioneira no desenvolvimento de metodologia de avaliação externa internacional (acreditação) para planos de saúde no Brasil.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

PIS e Cofins incidem sobre o reembolso de despesas

A Receita Federal decidiu que o PIS e a Cofins incidem sobre reembolso de despesas de transporte e viagens, necessárias à execução de serviços, e que, por determinação contratual, devem ser ressarcidas pelo contratante. A alíquota é de 9,25%. O entendimento está na Solução de Consulta nº 77, da Superintendência da Receita Federal da 6ª Região Fiscal (Minas Gerais), publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União. A base legal da resposta dada pela fiscalização são as leis nº 10.833, de 2003, e nº 10.637, de 2002. As soluções só têm validade legal para quem faz as consultas, mas servem de orientação para os demais contribuintes. O consultor Douglas Campanini, da Athros ASPR Auditoria e Consultoria, discorda do entendimento adotado pela 6ª Região Fiscal. Para ele, reembolso é a devolução de um valor que você pagou por terceiro e, portanto, não pode ser considerado receita da empresa. Campanini lembra que a 9ª Região Fiscal (Paraná), na Solução de Consulta nº 38, de 2011, já determinou o contrário. No caso, uma empresa controladora pagava pela segurança e limpeza do grupo econômico e rateava o custo. "A Receita Federal manifestou-se no sentido de que o valor rateado, que corresponde ao reembolso, não seria tributável", diz o consultor. De acordo com o advogado Rodrigo Rigo Pinheiro, do escritório Braga & Moreno Consultores e Advogados, reembolso não implica efetivo acréscimo patrimonial, por isso não é receita tributável. "Há decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais que admitem a exoneração do reembolso da base de cálculo do PIS e da Cofins, desde que cumpridas algumas premissas", afirma. As empresas, segundo o advogado, precisam emitir nota de débito que conste o valor integral a ser reembolsado, fazer relatórios que lastreiem as despesas e juntar notas fiscais ou recibos com a descrição das despesas, locais, datas e valores. "Se o reembolso não for comprovado, é tributável", diz. Para o advogado Maurício Barros, do Gaia, Silva, Gaede & Associados, se a Receita exige o recolhimento sobre os valores recuperados, por serem "despesas necessárias", deveria conceder créditos sobre essas importâncias, o que não ocorre. "Se reconhece a despesa como inerente à atividade para fins de tributação, deveria considerá-la também para o enquadramento como insumo para a prestação dos serviços", afirma. Autor(es): Por Laura Ignacio | De São Paulo Valor Econômico - 13/07/2012

Lei institui seguro obrigatório a motoristas com vínculo empregatício

Em junho entrou em vigor a Lei 12619 que inclui a profissão de motorista de pessoas e de carga na CLT. Aos profissionais com vínculo empregatício, ficou assegurado o benefício de seguro obrigatório, custeado pelo empregador, destinado à cobertura dos riscos pessoais inerentes às suas atividades. Segundo o advogado Plínio Machado Rizzi, da Comissão Jurídica do Sincor-SP, é preciso ter cautela no ponto que diz respeito à isenção de responsabilidade da seguradora em relação a acidente em que fique comprovado que não foram observados os períodos de descanso previstos nas normas. "Será lícito exigir, no procedimento de regulação de sinistro, o boletim da empresa rastreadora e os comprovantes de pedágio, por exemplo. Se a infração à lei for comprovada, não se pagará o dano à carga, ao veículo, ao terceiro e à dupla indenização por morte acidental", destacou.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Senac lança pós-graduação em seguros e previdência privada e finanças

Estão abertas até 1º de agosto as inscrições para os lançamentos de pós-graduação lato sensu Seguros e Previdência Privada e Finanças - Banking do Centro Universitário Senac - Campus Santo Amaro. O título Seguros e Previdência Privada especializa profissionais para atuar no mercado segurador e previdenciário desenvolvendo conhecimentos na área atuarial, na elaboração de projetos e gestão de produtos. Com 366 horas de duração, a atividade traz amplo conhecimento da legislação vigente e a prevenção de fraudes em seguros, setor carente de profissionais especializados. Já a especialização em Finanças - Banking capacita o aluno para trabalhar em instituições financeiras na estruturação de operações e no gerenciamento de investimentos, financiamentos e riscos associados aos negócios. Interessados em se inscrever no processo de pós-graduação do Centro Universitário Senac devem possuir diploma em graduação. A seleção dos candidatos ocorrerá conforme as especificidades de cada curso. A taxa de inscrição é de R$ 50. Inscrições e outras informações sobre a oferta de cursos de pós-graduação estão disponíveis no site www.sp.senac.br/posgraduacao ou no 0800 883 2000. Data: 11.07.2012 Fonte: Revista Apólice

ANS divulga lista de 37 operadoras que perderam direito de vender planos

Assim como já havia antecipado que faria, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) suspendeu nesta terça-feira (10) o direito de comercialização de 268 planos de saúde, administrados por 37 operadoras. As operadoras foram notificadas e os produtos ficam proibidos de ser comercializados a partir de 13/07/2012 até a próxima avaliação trimestral, que será divulgada em setembro. "Os beneficiários que possuem planos cuja comercialização está sendo suspensa, não terão seu atendimento prejudicado. Ao contrário, para que o plano possa voltar a ser comercializado, é necessária a adequação, por parte da operadora de saúde, do acesso dos beneficiários à rede contratada, o que favorece aqueles que já estão no plano", informou a agência em nota à imprensa. Confira abaixo a lista de operadoras que tiveram a comercialização de alguns de seus planos de saúde suspensos: Operadora e número de registro na ANS ADMEDICO ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS A EMPRESA LTDA - 384003 ADMINISTRADORA BRASILEIRA DE ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA - 413305 ASL-ASSISTÊNCIA A SAÚDE - 411264 ASSISTÊNCIA MÉDICO HOSPITALAR SAO LUCAS S/A - 323811 BENEPLAN PLANO DE SAÚDE LTDA - 370363 CASA DE SAÚDE SÃO BERNARDO S/A - 363766 CENTRO CLÍNICO GAÚCHO LTDA - 392804 CENTRO TRASMONTANO DE SAO PAULO - 303623 EXCELSIOR MED S/A - 411051 FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE - 415405 FUNDAÇÃO WALDEMAR BARNSLEY PESSOA - 319147 GREEN LINE SISTEMA DE SAÚDE S.A - 325074 GRUPO HOSPITALAR DO RIO DE JANEIRO LTDA - 309222 HBC SAÚDE S/C LTDA - 414352 MEMORIAL SAÚDE LTDA - 373010 NOSSA SAÚDE - OPERADORA PLANOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE LTDA - 372609 OPERADORA IDEAL SAÚDE LTDA - 412171 PORTO ALEGRE CLÍNICAS S/S LTDA - 346870 PREVENT SENIOR PRIVATE OPERADORA DE SAÚDE LTDA - 302147 REAL SAÚDE LTDA EPP - 381161 RECIFE MERIDIONAL ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA - 410985 SAMP ESPÍRITO SANTO ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA - 342033 SÃO FRANCISCO ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA - 403962 SÃO FRANCISCO SISTEMAS DE SAÚDE SOCIEDADE EMPRESÁRIA LTDA - 302091 SAÚDE MEDICOL S/A - 309231 SEISA SERVIÇOS INTEGRADOS DE SAÚDE LTDA - 338362 SMS - ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA - 311405 SOCIAL-SOCIEDADE ASSISTENCIAL E CULTURAL - 315630 SOSAÚDE ASSISTÊNCIA MÉDICO HOSPITALAR LTDA - 410926 UNIMED BRASILIA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO - 353574 UNIMED FEDERAÇÃO INTERFEDERATIVA DAS COOPERATIVAS MÉDICAS DO CENTRO-OESTE E TOCANTINS - 347361 UNIMED GUARARAPES COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA - 327263 UNIMED MACEIÓ COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO - 327689 UNIMED PAULISTANA SOCIEDADE COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO - 301337 UNIVERSAL SAÚDE ASSISTÊNCIA MÉDICA S.A - 348520 VIDA SAUDÁVEL S/C LTDA - 411213 VIVA PLANOS DE SAÚDE LTDA - 412791 Fonte: ANS Importante observar que não foram todos planos de cada uma dessas operadoras que tiveram sua comercialização suspensa. Para saber quais os planos suspensos, o interessado deve acessar a lista no site da ANS: http://www.ans.gov.br/images/stories/noticias/pdf/20120710listaops.pdf. Qualidade do serviço Segundo a supervisora institucional da Proteste, Poliana Carlos da Silva, embora a medida não afete aqueles que possuem os planos das operadoras punidas, essa informações deve ser levada em consideração na hora de contratar um plano de saúde. Para aqueles que estão em busca de um plano, devem pesar essa questão. "As operadoras que não atendem os prazos da ANS não prestam serviços de qualidade", afirma Poliana. Para quem já tem o plano, vale a pena se informar sobre outras empresas e, inclusive, considerar a operação de portabilidade. Data: 11.07.2012 Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Novo seguro viagem oferece coberturas para residências durante as férias

A Chartis tem o prazer de anunciar o Travel Guard, um produto versátil e abrangente que oferece proteção residencial para seus clientes durante as suas férias. Com o número cada vez maior de roubos em residências durante os períodos de férias, este seguro de viagem foi projetado especialmente para quem quer viajar tranquilo. Autoridades do setor estimam que os furtos em julho, dezembro e janeiro aumentam de 10 a 20%. Dados do Sincor (Sindicato dos Corretores de Seguros) apontam que cerca de 54% da população passou a se preocupar com o tema segurança residencial. As pessoas perceberam a importância de segurar os lares enquanto viajam e consideram o seguro como um investimento muito bom, pois mesmo quem tem um seguro residencial, muitas vezes não possui cobertura para roubo. Em virtude desses fatos, a Chartis decidiu oferecer coberturas para o patrimônio de seus clientes quando eles estiverem viajando. O seguro também oferece reembolso em caso de acidentes e perda de bagagem, e o atendimento 24 horas contempla diferenciais como cobertura residencial para destruição, dano, ou roubo de móveis, roupas, cheques e eletroeletrônicos durante o período da viagem. Assim que o cliente compra o seguro Travel Guard Chartis, o seguro residencial automaticamente já está incluído, oferecendo mais comodidade e tranquilidade enquanto ele viaja com sua família. No Brasil, o Travel Guard Chartis, que é líder nacional, contempla ainda, assistência médica, atrasos de voo e cancelamento de viagem, carteira protegida e descontos para a compra em grupo. Com centrais de atendimento próprias e atendimento no idioma do cliente, a Chartis planeja ampliar a participação no segmento de turismo e corretores no país. Sobre a Chartis Seguros A Chartis é líder mundial em seguros gerais, patrimoniais e de responsabilidade civil, atendendo mais de 70 milhões de clientes pelo mundo. Com um dos mais extensos portfólios de produtos e serviços do mercado, a Chartis apresenta excelente solidez financeira e amplo conhecimento no gerenciamento de sinistros, permitindo aos seus clientes de seguros comerciais e pessoais exercerem controle sobre praticamente qualquer risco com segurança.

Setores de seguro e agrícola medem impacto climático

Uma pequena variação climática, que cause prejuízo inferior a 30% na produção de cana, pode acarretar perdas de R$ 1,4 bilhão à arrecadação federal, segundo a FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais). O mesmo desvio tem impactos de R$ 1,6 bilhão ao ano no caso da soja, de mais de R$ 700 milhões no milho e de quantidades semelhantes para o cultivo de café. Os dados fazem parte de um novo estudo que será levado ao governo nesta semana pelo setor, de acordo com o presidente da comissão de seguro rural da entidade, Luiz Roberto Foz. "Isso é muito maior do que o valor oferecido pelo governo em subvenções por ano. E precisamos também considerar os efeitos sociais não mensurados, como o desemprego", afirma. Para 2015, a estimativa da FenSeg é que a subvenção ao seguro rural chegue a R$ 540 milhões. "Para a safra 2012/2013, que se inicia em julho, estão previstos R$ 400 milhões, sendo R$ 214 milhões liberados até o fim do ano", informa a entidade. A subvenção é um subsídio oferecido pelo governo aos agricultores para ajudá-los a bancar o custo do seguro de suas produções. O recurso é pago diretamente às seguradoras, para cobrir prejuízos causados por danos como incêndios, chuvas excessivas, secas e outros. O setor pressiona pela elevação do apoio do governo para a expansão da cobertura segurada no país. Data: 10.07.2012 Fonte: Folha de S. Paulo | Maria Cristina Frias

terça-feira, 10 de julho de 2012

Endereço deixa seguro de carro até 45% mais caro

Idade do motorista, modelo do veículo e até o estado civil do segurado têm impacto no valor cobrado As fabricantes de veículos já comemoram o aumento nas vendas de automóveis depois da redução do IPI. Segundo a Anfavea, nunca se comercializou tantos veículos em junho como agora. Foram 353,2 mil unidades, um crescimento de 22,9% na comparação com maio. Com carro novo na garagem é hora de partir para o seguro. É nessa hora que o consumidor pode ter uma desagradável surpresa. Um levantamento feito pelo DIÁRIO junto às seguradoras constatou que apenas a diferença de endereço pode gerar um valor até 45,62% maior na conta final. O carro escolhido também impacta. A diferença nesse caso ficou em 37,74%. Para as simulações foi usado um mesmo perfil de cliente, com os dois carros mais vendidos do mercado (VW Gol e Fiat Uno) e em três endereços distintos da capital. De acordo com o resultado, o morador da Avenida Higienópolis, no Centro da capital, que escolher comprar um Volkswagen Gol em um plano completo pela SulAmérica vai ter de desembolsar R$ 2.685. Se esse mesmo cliente morasse na Avenida Marechal Tito, no Itaim Paulista, na Zona Leste, ele gastaria R$ 3.910 para a mesma cobertura e veículo. Uma diferença de R$ 1.225. Segundo Jaime Soares, gerente de Auto da Porto Seguro, a região que o veículo costuma circular é um dos aspectos que mais influenciam no valor da apólice. "O veículo e o endereço são os dois pontos que mais impactam no valor final do seguro", afirma. Não são apenas esses dois aspectos que encarecem o valor do seguro. Antes mesmo de fechar a aquisição do carro zero-quilômetro, o interessado deve pesquisar o valor do seguro. Dependendo do modelo, o negócio pode não compensar. "A cotação leva em conta o histórico de cada modelo na região contratada. Em um endereço ele pode ficar mais caro do que outro modelo e em outra região da cidade ficar mais barato", diz Jaime Soares. Nas simulações feitas pelo DIÁRIO, por exemplo, o seguro do Fiat Uno na Bradesco Auto ficou mais caro para o endereço de Higienópolis do que na Vila Mariana. O mesmo não aconteceu no caso do VW Gol. Barato sai caro/ O primeiro passo para quem pretende adquirir um seguro é procurar um corretor habilitado. "Esse profissional é preparado para encontrar a melhor combinação de coberturas para o interessado", conta Fernando Cheade, superintendente executivo do Bradesco Auto. Um dos problemas comuns é o consumidor acabar optando pela apólice com o menor preço. "É muito comum o cliente querer a apólice mais barata, que vem com a menor cobertura. Sem carro reserva, por exemplo. Ela pode, porém, não ser a mais adequada se ele depender do carro para trabalhar", diz Eduardo Dal Ri, diretor de automóveis da SulAmérica. Já o superintendente executivo do Bradesco Auto, Fernando Cheade, afirma que qualquer alteração do carro ou do perfil do segurado dentro da vigência da apólice deve ser comunicada à seguradora. "Toda alteração feita no carro, por menor que ela seja, deve ser comunicada para a seguradora, até para que o segurado não tenha problema em um eventual sinistro." Data: 09.07.2012 Fonte: Diário de São Paulo | Rodrigo Ferreira Idade do motorista, modelo do veículo e até o estado civil do segurado têm impacto no valor cobrado As fabricantes de veículos já comemoram o aumento nas vendas de automóveis depois da redução do IPI. Segundo a Anfavea, nunca se comercializou tantos veículos em junho como agora. Foram 353,2 mil unidades, um crescimento de 22,9% na comparação com maio. Com carro novo na garagem é hora de partir para o seguro. É nessa hora que o consumidor pode ter uma desagradável surpresa. Um levantamento feito pelo DIÁRIO junto às seguradoras constatou que apenas a diferença de endereço pode gerar um valor até 45,62% maior na conta final. O carro escolhido também impacta. A diferença nesse caso ficou em 37,74%. Para as simulações foi usado um mesmo perfil de cliente, com os dois carros mais vendidos do mercado (VW Gol e Fiat Uno) e em três endereços distintos da capital. De acordo com o resultado, o morador da Avenida Higienópolis, no Centro da capital, que escolher comprar um Volkswagen Gol em um plano completo pela SulAmérica vai ter de desembolsar R$ 2.685. Se esse mesmo cliente morasse na Avenida Marechal Tito, no Itaim Paulista, na Zona Leste, ele gastaria R$ 3.910 para a mesma cobertura e veículo. Uma diferença de R$ 1.225. Segundo Jaime Soares, gerente de Auto da Porto Seguro, a região que o veículo costuma circular é um dos aspectos que mais influenciam no valor da apólice. "O veículo e o endereço são os dois pontos que mais impactam no valor final do seguro", afirma. Não são apenas esses dois aspectos que encarecem o valor do seguro. Antes mesmo de fechar a aquisição do carro zero-quilômetro, o interessado deve pesquisar o valor do seguro. Dependendo do modelo, o negócio pode não compensar. "A cotação leva em conta o histórico de cada modelo na região contratada. Em um endereço ele pode ficar mais caro do que outro modelo e em outra região da cidade ficar mais barato", diz Jaime Soares. Nas simulações feitas pelo DIÁRIO, por exemplo, o seguro do Fiat Uno na Bradesco Auto ficou mais caro para o endereço de Higienópolis do que na Vila Mariana. O mesmo não aconteceu no caso do VW Gol. Barato sai caro/ O primeiro passo para quem pretende adquirir um seguro é procurar um corretor habilitado. "Esse profissional é preparado para encontrar a melhor combinação de coberturas para o interessado", conta Fernando Cheade, superintendente executivo do Bradesco Auto. Um dos problemas comuns é o consumidor acabar optando pela apólice com o menor preço. "É muito comum o cliente querer a apólice mais barata, que vem com a menor cobertura. Sem carro reserva, por exemplo. Ela pode, porém, não ser a mais adequada se ele depender do carro para trabalhar", diz Eduardo Dal Ri, diretor de automóveis da SulAmérica. Já o superintendente executivo do Bradesco Auto, Fernando Cheade, afirma que qualquer alteração do carro ou do perfil do segurado dentro da vigência da apólice deve ser comunicada à seguradora. "Toda alteração feita no carro, por menor que ela seja, deve ser comunicada para a seguradora, até para que o segurado não tenha problema em um eventual sinistro." Data: 09.07.2012 Fonte: Diário de São Paulo | Rodrigo Ferreira

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Seguro de veículo é o maior vilão da inflação em 18 anos de Plano Real

Segundo a Fipe, o seguro de veículo teve a maior alta de preços no período, de 1.143%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor acumulou elevação de 258% O maior vilão da inflação nos 18 anos do Plano Real, completados no dia 1.º de julho, é o seguro de veículos. Este item teve, neste período, uma alta de preços de 1.143,93%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acumulou elevação de 258,47%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O serviço doméstico ocupa a segunda colocação no ranking das maiores altas de preços nos 18 anos do Plano Real, com variação de 933,64%, e o serviço de telefonia fixa a terceira posição, com aumento de 793,62%. Completa a lista dos cinco líderes de aumento, o gás de botijão (724,38%) e o plano de saúde (665,07%). O tomate é o primeiro item alimentar do ranking, com alta de 658,35%, seguido pelo feijão (633,41%). Na outra ponta, o DVD player foi o item que apresentou a maior queda de preços no período, de -80,03%. O produto é seguido pela máquina fotográfica (-72,26%) e pelo aparelho de som (-69,69%). Data: 04.07.2012 Fonte: Agência Estado