quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

BID RECOMENDA REFORMA PREVIDENCIÁRIA ENQUANTO POPULAÇÃO É JOVEM


 
Manter a sustentabilidade do sistema previdenciário e, ao mesmo tempo, garantir a inclusão social da população nos benefícios previdenciários são as principais preocupações do Brasil diante do envelhecimento da população, disse hoje o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho.
Ele participou do lançamento do livro Melhores Aposentadorias, Melhores Trabalhos: Em Direção à Cobertura Universal na América Latina e no Caribe, editado pela Unidade de Mercado de Trabalho e Seguridade Social do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID).O livro traz dado relevante: até 2050 a população com mais de 65 anos no país se multiplicará por quatro, passando de 13 a 51 milhões e, destes, “40% não terão uma aposentadoria contributiva e dependerão do estado ou de suas famílias”.
A população de idosos no Brasil será multiplicada por quatro até 2050. O estudo destaca a necessidade de se operar uma reforma previdenciária que fomente a criação de empregos formais: tal medida impulsionaria a produtividade, e consequentemente, o crescimento. O mercado de trabalho é o epicentro da baixa cobertura de aposentadoria. Hoje, para cada aposentado, existem 10 trabalhadores potenciais. Em 2050, a proporção diminuirá para um aposentado para cada três trabalhadores potenciais.
O ministro disse que ficou preocupado com as projeções. Ressaltou que “o livro também traz fatos positivos e nos últimos anos houve avanços na cobertura previdenciária da população, com a inclusão dos empregados domésticos, das donas de casa e segmentos de baixa renda”. Garibaldi disse ainda que o desafio de melhorar o sistema “não é apenas da Previdência Social, mas de todos os setores do governo”.
Lançado em parceria com o Ministério da Previdência Social (MPS), o livro foi escrito Mariano Bosch, Angel Melguizo e Carmen Pagés. Carmen é chefe da Unidade de Mercado de Trabalho e Seguridade Social do BID. Afirma que o principal desafio diante da realidade demográfica do país é fiscal. Segundo ela, “o melhor momento para o Brasil e os demais países da região pensarem no fortalecimento de seus sistemas previdenciários é enquanto a população é jovem, o que facilita a aprovação política de reformas e diminui seu custo”.
O estudo do BID revisa e situação atual do emprego formal e da cobertura previdenciária no Brasil e na América Latina. Segundo a publicação, há “10 fatos básicos sobre a aposentadoria no Brasil”: Três em cada 10 pessoas com mais de 65 anos não têm aposentadoria; a maioria dos aposentados recebe, em média, vinte dólares ou menos por dia; 40% dos trabalhadores não contribuem para a Previdência Social; em 2050, quadruplicará o número de pessoas com 65 anos ou mais; hoje, para cada aposentado existem 10 trabalhadores potenciais; em 2050, essa proporção cairá para um aposentado para cada três trabalhadores potenciais; 25% dos trabalhadores da classe média são informais; menos de três em cada 10 trabalhadores autônomos estão poupando para a aposentadoria; em 2050, somente sete em cada 10 adultos em idade de se aposentar terão economizado para tal fim; no mínimo 15 e no máximo 22 milhões de pessoas não terão economizado para a aposentadoria em 2050; apenas três em cada 20 trabalhadores de baixa renda poupa para a aposentadoria.
O livro reconhece que o Brasil é um dos países que mais conseguiu reduzir a pobreza entre idosos na América Latina e Caribe nos últimos anos. Entretanto, ressalta que o envelhecimento da população e a diminuição do número de nascimentos impõem um desafio a todos os países dessas regiões para assegurar aposentadoria a todos os cidadãos nas próximas décadas. Segundo o estudo, o Brasil é um país muito inovador em políticas de formalização e, na última década, conseguiu avanços importantes na criação de milhões de empregos formais. Por isso, conclui que seguir aprofundando a formalização (do trabalho) se mostra uma maneira eficiente de aumentar a arrecadação previdenciária.

BDM&A – Barros de Moura


SERASA APUROU MAIS DE 2 MILHÕES DE FRAUDES EM 2013




A cada 14,5 segundos uma pessoa foi vítima de tentativa de fraude ao longo de 2013 no País, segundo o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes-Consumidor, que atingiu novo recorde. No total, ocorreram 2,2 milhões de casos em que criminosos tentaram dar golpes utilizando os nomes de quem teve os documentos ou os dados pessoais roubados, para fazer empréstimos ou negócios.

As tentativas cresceram 3,04% em comparação a 2012, quando houve 2,1 milhões de casos. Já sobre 2011, o volume foi 12,39% maior, e sobre 2010 teve alta de 17,56% . A maioria das tentativas de golpes ocorreu no setor de telefonia: houve 951.360 casos, 43,16% ações, número 26,08% acima do registrado em 2012 e 85,07% maior do que em 2011 e mais do que o dobro (107,42%) em relação a 2010.

No setor de serviços - que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral - ocorreram 55.535 tentativas ou quase um terço (29,85%) do total. Em comparação a 2012 houve um recuo de 11,85%. Também foi 0,02% menor do que em 2011. Já sobre 2010, foi constatada alta de 14,01%.

Em terceiro lugar no ranking está o setor bancário, com 399.393 tentativas, 18,12% do total e alta de 1,89% sobre 2012. Comparado aos outros dois anos anteriores ocorreram quedas: de 20,24% sobre 2011 e de 24,55% sobre 2010.

Em seguida, aparece o varejo com 160.698 tentativas de fraude ou 7,29% do total de tentativas contra o consumidor em 2013. Essa quantidade foi 24,27% inferior à registrada em 2012. Segundo o levantamento da Serasa, proporcionalmente, ao total de casos, esse segmento tem apresentado gradual recuo. Em 2012, havia concentrado 9,92% das tentativas, percentual menor do que nos dois anos anteriores: em 2011 era 12,52% e, em 2010, 14,22%.

A Serasa alerta para o fato de ser comum o criminoso roubar a identidade por meio dos cadastros em que a vítima faz na internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites.

Existe ainda a ação em que os fraudadores compram telefone usando o nome falso para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência. Isso lhes abre a chance de abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas. A lista das principais investidas inclui entre outros: a obtenção de cartões de crédito com falsa identidade; financiamento de eletrônicos; compra de celulares com documentos falsos ou roubados. 

FONTE: DCI 29/01/2014 SÃO PAULO SP
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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

AUMENTO DO ROUBO DE VEÍCULOS DEVE PRESSIONAR PREÇO DO SEGURO

O montante de roubos e furtos de veículos no Estado de São Paulo cresceu 10,1% em 2013, chegando a 215 mil casos. Esse tipo de ocorrência é o fator que mais influencia o cálculo do seguro de um automóvel, informa a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).
“O monitoramento do mercado é feito constantemente e, se as empresas registram crescimento no número de indenizações, os custos extras acabam tendo que ser repassados aos clientes”, diz o diretor-executivo da entidade, Neival Freitas.
Outro fator que influencia no cálculo é a quantidade de acidentes de trânsito, que ocorrem com maior frequência que as ocorrências de roubo, por exemplo, mas costumam gerar menos despesas à seguradora.
Cada empresa, porém, possui o seu próprio banco de dados e calcula as variações conforme seu universo de consumidores.

NOVA LEI

Os números de furtos e roubos de veículos vem crescendo desde 2009, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado.
Para o chefe da pasta, Fernando Grella Vieira, o aumento das ocorrências é uma “tendência” que pode de ser atribuída, em parte, à alta nas vendas.
A expansão na frota, para ele, também aqueceu o comércio ilegal de peças e dos receptadores de carros roubados e furtados.
“Vendeu-se muito veículo. Há a necessidade de peças de reposição e, aí, outra causa que é receptação”, disse.
Ainda segundo o secretário, a polícia tem dificuldades de combater esse tipo de crime em razão da pulverização de criminosos.
O volume de roubos de veículos em São Paulo é o maior em 12 anos.
Grella disse que uma das principais medidas adotadas para tentar reduzir esse crime foi a publicação da lei que tenta normatizar o setor de venda de peças para coibir o comércio ilegal.
Para o diretor da FenSeg, na Argentina, norma semelhante conseguiu reduzir, já no primeiro ano, cerca de 50% o número de roubos de veículos.
“Isso também deve ocorrer por aqui a médio prazo, o que ajudaria a reduzir o preço do seguro no Estado”, acredita.

FONTE: 28/01/2014 – BOA INFORMAÇÃO.COM.BR
 

AUDIÊNCIA PÚBLICA REUNE REPRESENTANTES DA SAÚDE SUPLEMENTAR



Cerca de 90 pessoas participaram da primeira audiência pública realizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na última quinta-feira, dia 23, no Rio de Janeiro. O tema “Boas práticas na relação entre operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços de saúde” foi debatido por representantes de entidades médicas, odontológicas e de outros profissionais de saúde, além de representantes de laboratórios, hospitais, clínicas, de operadoras de planos de saúde e técnicos da ANS.
O diretor de Fiscalização e diretor interino de Desenvolvimento Setorial da ANS, Bruno Sobral, abriu o evento falando da importância da participação da sociedade no processo regulatório e no enfrentamento de questões inerentes às políticas públicas: “É um momento histórico para a Agência, pois estamos inaugurando mais um instrumento para a colaboração social na regulação do setor suplementar, o que só enriquece nosso trabalho”, disse ele, ressaltando que a norma em debate no momento traz uma valiosa mudança de paradigma ao “induzir qualidade, estabelecer boas práticas e colocar luz na informação para a sociedade”.
O diretor-adjunto de Desenvolvimento Setorial, Leandro Fonseca, apresentou os principais pontos da proposta de norma, que prevê a criação de índices para a composição de um indicador que reflita uma visão integrada do relacionamento das operadoras e os prestadores: “A idéia é a indução de um processo de qualificação setorial. Operadoras de planos e prestadores de serviços de saúde desenvolvem atividades interdependentes e, portanto, é essencial que haja um bom relacionamento entre eles para assegurar a sustentabilidade do setor e favorecer a qualidade do atendimento prestado aos consumidores”, afirmou Fonseca.
Todas as colaborações feitas durante a audiência pública serão analisadas juntamente com as contribuições que forem enviadas por meio da Consulta Pública nº 54 e serão consideradas para a elaboração final do normativo. O evento teve transmissão ao vivo pelo canal da ANS no YouTube e o material em vídeo está disponível, podendo ser acessado em www.youtube.com/user/ansreguladora.
A proposta de Resolução Normativa em consulta pública visa a estabelecer indicadores que permitam à Agência incentivar uma relação mais equilibrada entre as operadoras e os profissionais de saúde, hospitais, clínicas e laboratórios, assegurando que suas práticas propiciem cada vez mais um atendimento de qualidade aos consumidores.
As contribuições devem ser feitas exclusivamente pelo portal www.ans.gov.br, no menu Participação da Sociedade, item Consultas Públicas, até o dia 4/02/2014.
Além das consultas e audiência públicas, a ANS conta com outros canais de participação da sociedade, como a Câmara de Saúde Suplementar, o Comitê de Padronização das Informações, o Comitê da Qualificação de Prestadores, Câmaras e Grupos Técnicos.

Fonte: SEG NOTÍCIAS 28/01/2014

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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

SEGURO AUTOMÓVEL: 7 cuidados para não perder a indenização do seguro auto




Todos nós conhecemos alguém que ficou a ver navios na hora de ser indenizado pelo seguro do carro? Seja por culpa do consumidor ou da seguradora, valor tão importante como esse pode virar uma grande controvérsia depois de um sinistro.

Se um dos lados estiver errado, é possível chegar a um acordo ou acionar a Justiça. Mas o que acontece muitas vezes é que a falta de informação ou o descumprimento do contrato comprometem o pagamento da indenização, quando o cliente mais precisa desse dinheiro.
Por isso apresentamos os 7 cuidados principais que você ter ao lidar com o seguro do carro que mesmo sendo 7, não é conta de mentiroso.

Veja:

1. Não minta nem omita informações
Se você mentir para o corretor de seguros ou para a seguradora e houver divergência de informações na hora do pagamento da indenização, é bem provável que ela seja negada e você não tenha nem como recorrer da decisão.

2. Leia atentamente o manual do segurado
Não é nada complicado, mas sim, algo necessário. Leia o manual do seguro do carro na íntegra para ficar por dentro de todas as condições gerais e especiais da apólice. Isso ajuda a conferir se o serviço cumpre suas exigências, como proceder em caso de incidentes ou acidentes e conhecer as particularidades da sua seguradora.

3. Informe-se bem sobre riscos cobertos e excluídos
Esta é uma tarefa essencial para qualquer pessoa que contrate ou mantenha um seguro de automóvel. Ciente dos riscos, você saberá se o seguro vai indenizá-lo ou não em diversos tipos de situações. É claro que a ajuda de um corretor profissional facilita muito. Isso porque o trabalho dele é analisar seu perfil e indicar as coberturas mais adequadas para você.

4. Seja claro sobre o uso do veículo e seus principais condutores
Além de informar à seguradora ou ao corretor sobre como pretende usar o carro – ir ao trabalho, à faculdade, viajar, etc. -, é preciso revelar também quem são os principais motoristas do veículo. A seguradora pode negar o pagamento da indenização caso o condutor envolvido em um acidente, por exemplo, não tenha sido especificado com antecedência.

5. Contrate um seguro de carro que atenda às suas necessidades
Pode acontecer de você contratar um seguro com inúmeras coberturas, mas que não são as adequadas para o uso que você ou seus familiares farão do veículo. Por isso, é sempre bom escolher um produto que seja perfeito para o seu estilo de vida.

6. Se fizer modificações no carro, avise a seguradora
A maioria das seguradoras pede que toda e qualquer modificação no carro seja comunicada, o que levará à realização de uma vistoria. Depois disso, a empresa avisa o cliente se aceita ou não as alterações. Assim, pense duas vezes antes de “tunar” seu veículo ou mesmo rebaixá-lo, já que isso pode comprometer o investimento no seguro.

7. Esclareça todas as suas dúvidas na hora da contratação
O momento da contratação é ideal para esclarecer qualquer dúvida sobre o seguro do carro, pedir mais informações e fazer pesquisa de mercado. Esse processo ajudará você a se familiarizar com o serviço e evitará que algo que ficou obscuro no passado comprometa a indenização no futuro.

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