terça-feira, 4 de dezembro de 2012

SAIBA QUANTO CUSTAM OS SEGUROS DOS DEZ CARROS MAIS VENDIDOS EM 2012

Um dos quesitos essenciais na hora da compra de um veículo novo, o seguro também é um dos itens que mais pesa no bolso do consumidor. Por isso - depois do IPVA, pago normalmente no início do ano - o valor para assegurar o carro é uma das principais preocupações na hora da escolha de um modelo A seguir, você confere os dez automóveis mais vendidos no Brasil em 2012, no acumulado de janeiro a novembro. Por estarem no topo da lista dos preferidos dos consumidores, o valor do seguro pode auxiliar na hora da escolha de um ou outro popular A cotação realizada por R7 Carros adotou o seguinte perfil: um homem casado, 40 anos, morador da região da Barra Funda (SP), com garagem em casa e no trabalho, que utiliza o veículo como transporte para chegar até o escritório. As empresas consultadas foram SulAmerica, Tokio Marine (ambas cotadas no site parceiro WebMotors) e Porto Seguro - Volkswagen Gol G5 1.0 8V Total Flex - Campeão de vendas no mercado brasileiro, o Gol é um dos modelos mais visados pelos ladrões especialmente por ter suas peças facilmente comercializadas no "mercado negro". Por isso, seu seguro pode custar até R$ 2.543 e tem média de preço de R$ 2.208. O compacto tem 252.371 unidades emplacadas até novembro, somando as vendas do veterano Gol G4 - Fiat Novo Uno Vivace 1.0 8V Evo Flex - Versão mais vendida do vice-líder de vendas nacional, o Novo Uno Vivace tem o seguro mais caro entre os dez modelos mais emplacados do país. O valor médio é de R$ 2.600. Em 2012, até a primeira quinzena de novembro, o modelo somou 227.983 unidades vendidas junto com o velho Mille Economy - Fiat Novo Palio Attractive 1.0 Evo Flex - Com "medalha de bronze", a nova geração do Palio tem valor médio do seguro de R$ 1.710 na versão mais simples, equipada apenas com direção hidráulica. Em 2012, o modelo já vendeu 158.692 unidades até novembro - Volkswagen Fox 1.0 8V Total Flex - Quarto modelo mais vendido do Brasil, o Fox é também o dono do quarto seguro mais caro. O valor médio é de R$ 2.036 na configuração de entrada. Até novembro, o hatch teve 148.462 unidades emplacadas no País - Chevrolet Celta LT 1.0 8V Flex - O seguro do Chevrolet mais vendido do Brasil custa, em média, R$ 2.036. O Celta é o quinto veículo mais emplacado em 2012, com 121.235 unidades. Em 2013, o posto de mais vendido da GM deve ficar com o novato Onix - Ford Fiesta Rocam hatch 1.0 8V Flex - Com 102.221 unidades vendidas no acumulado de 2012 (somadas as vendas do New Fiesta hatch), o velho Fiesta vive seu auge comercial. O hatch tem seguro médio de R$ 1.757, valor competitivo diante dos rivais do "top dez". Contudo, vale lembrar que o modelo sai de linha na primeira metade de 2013, quando a Ford passa a produzir o New Fiesta em solo brasileiro - Renault Sandero Authentique 1.0 16V - Sétimo colocado nas vendas gerais de carros, o Sandero tem valor médio de seguro de R$ 1.762. Maior sucesso comercial da história recente da Renault no Brasil, o hatch já teve 86.910 unidades emplacadas em 2012 - Fiat Siena EL 1.0 8V Flex - Sedã compacto mais vendido do mercado brasileiro, o Siena tem seguro médio de R$ 2.375, um dos mais caros da lista. O modelo é o oitavo colocado nas vendas gerais em 2012, com 85.448 unidades entregues - Chevrolet Classic LS 1.0 VHCE Flex - Outrora o sedã pequeno mais vendido do Brasil, o Classic está em franco declínio desde a estreia do Chevrolet Cobalt. Nono colocado entre os dez mais vendidos, o sedã somou 84.739 unidades em 2012. Seu seguro tem valor médio (interessante) de R$ 1.460 - Volkswagen Voyage 1.0 8V Total Flex GV - Décimo colocado nas vendas, o recém-atualizado Voyage tem seguro médio de R$ 1.602 - um dos mais baixos da lista, ao lado do Chevrolet Classic. Até novembro, o sedã da Volks somou 82.644 unidades vendidas Data: 03.12.2012 Fonte: R7

ANS FECHA 19 OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) divulgou ontem relação de 19 operadoras de planos de saúde que serão fechadas. Os beneficiários desses planos terão 60 dias para trocar de operadora usando a portabilidade especial, ou seja, sem que tenham que cumprir novas carências ou que receber cobertura parcial temporária. A portabilidade especial, estabelecida pela agência em abril de 2011, permite que o usuário mude para um convênio compatível com o que tem em situações especiais: quando sua operadora tem o registro cancelado pela ANS; quando o titular do plano morre; e quando a operadora entra em falência. De acordo com o site da ANS, as operadoras terão suas atividades encerradas "devido a anormalidades econômico-financeiras e administrativas graves". Data: 03.12.2012 Fonte: Folha de S.Paulo

NO ANO EXPORTAÇÕES CAEM NAS TRÊS CATEGORIAS DE PRODUTOS

As exportações nas três categorias de produtos r egistram queda de janeiro a novembro deste ano. A retração das vendas externas de manufaturados é de 1,4% em relação ao mesmo período de 2011, enquanto que nos produtos básicos é de 7,8% e nos semimanufaturados, 9,7%. As principais quedas nos manufaturados são de laminados planos, açúcar refinado, automóveis de passageiros, óxidos e hidróxidos de alumínio, suco de laranja não congelado e motores para veículos e partes. Nesse mesmo grupo, por outro lado, há um aumento das exportações de etanol, óleos combustíveis, aviões e motores e geradores elétricos. Nas vendas externas de produtos básicos, a queda é puxada por café em grão, minério de ferro, petróleo em bruto e carne de frango. Nos semimanufaturados, as maiores retrações nas vendas são de ferro fundido, alumínio em bruto, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro ou aço, celulose e couros e peles. A China continua sendo o principal destino das exportações brasileiras, seguida por Estados Unidos e Argentina. Nas importações, há um aumento de 1,1% de bens de capital no período de janeiro a novembro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, as importações de matérias-primas e intermediários caíram 3,1%, a de combustíveis e lubrificantes, 2,7% e bens de consumo, 2%. A China também é o principal país de origem das importações brasileiras, seguida por Estados Unidos e Argentina. Fonte: Agência Estado Confira outras matérias no site http://www.brazilmodal.com.br/[3/12/2012 16:55:00]

O MUNDO OBSCURO DOS DESMANCHES

Tome cuidado ao escolher onde comprar os itens que você precisa para não ser lesado O susto provocado por um orçamento de reparos no motor ou na lataria do carro faz muita gente pensar em alternativas. Mas não há muitas. Além do mercado paralelo de peças fabricadas à semelhança das originais, a saída mais comum é recorrer aos desmanches. E aí entra-se em um obscuro mundo de negócios, no qual é preciso ter muita atenção para não correr riscos. "Uma parte do negócio dos desmanches é legalizada", assegura um funcionário de seguradora, que preferiu não se identificar. "Por outro lado, há muitos desmanches ilegais, que trabalham com carros roubados. Na verdade, os desmanches ilegais são apenas a ponta do iceberg. Existe uma máfia controlando esse negócio, que envolve ladrões, empresas aparentemente idôneas e até autoridades credenciadas". A denúncia é grave. Mesmo assim, é possível obter peças de maneira bem econômica sem cometer qualquer tipo de prática ilegal. "Quando o carro não é segurado, o desmanche pode ser uma solução muito econômica", diz Pedro Gambarini, dono da mecânica Rio da Prata, na cidade de São Paulo. Apesar de garantir que é possível encontrar uma grande oferta de peças no mercado de desmanche, ele alerta: "O ideal é que essa compra seja feita com a presença de um mecânico de confiança. Peças de lataria, por exemplo, podem ter recebido pequenas soldas ou até mesmo sido parafusadas. Só quem tem experiência consegue perceber esses detalhes", revela. O mesmo se aplica a componentes do motor, do câmbio e da suspensão. É preciso ter um olhar treinado para perceber que algumas peças, mesmo originais, podem estar comprometidas e, se forem usadas, poderão por em risco o comprador. Leandro Signorelli já passou por diversas experiências ao comprar peças em desmanches. Morando no interior de São Paulo, veio à capital há cinco anos para adquirir um motor de Palio e se deu bem. "Consegui um em perfeitas condições por menos da metade do preço. Dei sorte", testemunha. Mas também já viveu situações amargas: "Comprei uma bateria baratíssima, mas ela arriou um mês depois e não consegui recuperar o dinheiro". No momento da entrevista à Carro Hoje, ele estava procurando uma tampa traseira para seu Ecosport, roubada recentemente. "Está difícil. Mas quem sabe eu acabe achando a mesma que me roubaram?", diz. Segundo Pedro Gambarini, um capuz dianteiro de um Fiat Palio, por exemplo, pode sair por R$ 250 em um desmanche - o preço na concessionária está por volta de R$ 700 já com o desconto oferecido aos mecânicos, que gira em torno de 35%. "Mas é difícil encontrar exatamente a peça que você procura. Do mesmo modelo, da mesma cor, sem nenhum problema". Quando isso acontece, explica ele, o achado é chamado de "tiradinho", ou seja, a peça perfeita para o carro avariado. Muitos mecânicos têm restrições ao uso de peças de desmanche e recomendam essa alternativa só para componentes que não são fundamentais e que dificilmente "dão problema" - como espelhos, faróis e lanternas. Ou então para carros antigos ou importados, cujas peças são difíceis de encontrar. "Ainda assim, se é para economizar, é melhor uma boa peça de desmanche do que a do mercado paralelo, em que os componentes não são originais", assegura Jesus de Oliveira, mecânico de Salvador (BA). Os desmanches regulamentados se abastecem de carros que tiveram perda total, leiloados pelas seguradoras. Muitas peças de carros estão em perfeitas condições de uso. "Em média, vendemos as peças pela metade do preço praticado no mercado", diz Mário Martins Junior, do desmanche W.F Autopeças. O carro chega do leilão e é desmontado conforme a solicitação das peças. "A gente vende até os parafusos", afirma. Ele conta que não atende o consumidor final, pois "só os mais experientes compram dos desmanches". Martins garante que a atividade do desmanche é totalmente regulamentada: as seguradoras vendem o carro emitindo nota fiscal de todas as peças. Assim, ele também pode emitir notas fiscais para o comprador e o carro é considerado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) como inexistente. Segundo Martins, todas as peças são marcadas com a logomarca do desmanche. "É uma garantia dada ao consumidor, que pode reclamar caso haja algum problema na compra. Mas tem de reclamar rapidinho", avisa. Em seguida, ele admite: na realidade, as peças são vendidas no estado em que se encontram. Traduzindo: o desmanche não se preocupa em verificar se elas estão em boas condições de uso e não há uma certificação que garanta a qualidade do produto. "Esse problema é do cliente", ressalta. Ao contrário do que garante Martins, o presidente do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios, Antônio Fiolla, diz que não existe regulamentação e lamenta essa prática já consolidada no mercado. "Nosso sonho é que, um dia, um carro inutilizado tenha suas peças usadas de maneira adequada", afirma. Há uma lei tramitando no Congresso para que isso aconteça, mas sua aprovação parece distante. Com ela, assim como ocorre em outros países, os carros inutilizados iriam para centros de reciclagem nos quais as peças reaproveitáveis passariam por uma inspeção técnica antes de voltarem ao mercado, devidamente certificadas. "Na Argentina já é assim, atendendo, inclusive, às normas ambientais", depõe Fiolla. Afinal, não são apenas os componentes de motor, suspensão e lataria que merecem ser reutilizados, mas também pneus, filtros e óleos. "Esse problema é tratado com vistas grossas", lamenta. "Além disso, o mercado é completamente informal e está nas mãos de empresas clandestinas". As perspectivas de solução deste problema são desanimadoras. "É preciso encontrar uma saída definitiva, técnica e regulamentada para a quantidade de carros imprestáveis que saem do mercado. Do contrário, continuarão sendo tratados como ferros-velhos e prensados como latas", adverte. CUIDADOS NA HORA DA COMPRA - É preciso ter certeza de que a peça seja compatível com o seu carro. Há pequenas variações em alguns modelos que podem comprometer o uso do item. - Exija nota fiscal da peça adquirida. É a sua garantia para fazer trocas ou devoluções. - Examine cuidadosamente as peças, principalmente as de lataria. Tente localizar soldas ou pequenas emendas capazes de comprometer seu uso. - Esteja disposto a perder algum tempo procurando. Às vezes pode ser difícil encontrar a peça mais adequada. - Converse com seu mecânico antes de procurar a peça. Ouça as orientações dele e, se possível, leve-o junto. - Prefira os desmanches bem localizados e públicos. Busque opções pela internet. Evite lugares suspeitos, mesmo que um amigo os tenha recomendado por terem "ótimos preços". - Tenha em mãos todas as especificações técnicas da peça desejada. "SÃO PEQUENAS MÁFIAS" Curitiba é uma das capitais brasileiras que mais sofrem com a presença dos desmanches ilegais, que operam com carros roubados. Em maio passado, policiais civis encontraram um desmanche que funcionava em uma residência. No local foram encontrados 14 veículos, alguns já parcialmente desmanchados. Segundo o delegado titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de Curitiba, Marco Antônio de Góes Alves, desde janeiro já foram desfeitas dezenas de quadrilhas envolvidas com desmanche de veículos roubados na capital paranaense. "Mas é difícil acabar com essa prática ilegal", reconhece. Na cidade, os veículos mais procurados pelos desmanches são Fiat Palio e VW Gol, pela variedade de peças que possuem. Segundo um relatório da Secretaria de Segurança Pública do Paraná, foram roubados 4.807 carros em 2010. Muitos com destino certo: os desmanches. "Infelizmente, não existe um universo organizado para que possamos identificar esses números", diz o delegado. "As quadrilhas de desmanche funcionam como o tráfico de drogas: são pequenas máfias ou micro-organizações". VEJA A CONCLUSÃO DO NOSSO REPÓRTER O hábito de adquirir peças usadas de desmanche é apropriado e econômico. Mas a dificuldade de encontrar itens em bom estado, a falta de garantia e a informalidade desse mercado são aspectos que impedem que essa prática seja tão confiável quanto poderia ser. Ainda assim, pode ser uma alternativa bem vantajosa, principalmente para peças mais padronizadas, que podem ser encontradas apenas pelo modelo e ano do seu carro, como lanternas, faróis e retrovisores. As peças de lataria podem ser adquiridas por valores muito inferiores aos praticados pelas concessionárias, mas cuidado: são mais difíceis de acertar. Além disso, podem estar danificadas sem que isso seja notado. Um carro que sofreu uma batida de frente pode ter uma porta aparentemente perfeita, o que nem sempre é verdade. Pequenas diferenças no molde comprometem seu funcionamento. Quanto às peças de motor, suspensão e câmbio, peça o auxílio de um mecânico na hora de comprá-las. Data: 03.12.2012 Fonte: Carro Online | Terra

NOVO TERMINAL TRARÁ DE VOLTA NAVIOS GIGANTES AO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Na tentativa de recuperar a linha marítima de Vitória para os Estados Unidos e Norte da Europa, operada pela MSC e Maersk e cancelada há cerca de três meses, o poder público e a iniciativa privada negociam uma nova opção para evitar que o Espírito Santo perca outras cargas e também abrir a possibilidade de atração de novas cargas. O Terminal de Produtos Siderúrgicos (TPS), gerenciado pelo condomínio formado pela ArcelorMittal Tubarão, Usiminas e Gerdau Açominas - e que fica em Praia Mole - é a opção estudada para o retorno da linha. O secretário estadual de Transportes e Obras Públicas (Setop), Fábio Damasceno, explica que está havendo boa vontade de todos os participantes das discussões, mas não há data definida para o fechamento das negociações. Os efeitos da crise financeira global estão batendo à porta de muitas indústrias em várias partes do mundo. No caso das empresas gestoras do TPS, que são fabricantes e exportadoras de produtos siderúrgicos, o mercado internacional está em retração. Haveria, então, certa ociosidade do terminal, que poderia abrir espaço para a movimentação de carga geral em contêineres. A ideia, em discussão, é que o TPS receba uma embarcação por semana. Seriam navios maiores - eles não conseguem entrar no Porto de Vitória - com mais de 300 metros de comprimento e 48 metros de boca. Essas embarcações tem capacidade para transportar cerca de 8 mil contêineres, um volume de cargas entre 7 e 8 mil toneladas. Custos - A principal vantagem dos navios maiores é a redução acentuada dos custos, lembra Damasceno. E redução de custos e aumento da competitividade, não custa lembrar, são metas perseguidas por todos os segmentos produtivos em todo o mundo. A alternativa, lembra Damasceno, cria uma nova fronteira para o Estado. É uma forma de evitar que o Espírito Santo continue perdendo cargas para outros terminais portuários e também uma oportunidade para a atração de novas cargas. A proposta, se concretizada, pode ser a solução portuária para o Estado até que saia o superporto. Para o representante dos trabalhadores no Conselho de Autoridade Portuária (CAP), Luiz Fernando Barbosa Santos, a proposta é muito boa e deve ser implementada. O que não deve continuar acontecendo, na sua opinião, é a demora na implantação do superporto. O projeto está demorando muito mais do que deveria e o Espírito Santo está perdendo oportunidades. Outros dois grandes projetos concorrentes do Estado: o Porto do Açu (RJ) e o Porto Sul (Ilhéus -BA) são portos que vão sair do papel na frente do superporto capixaba e podem tirar do Estado a grande oportunidade de se consolidar como polo de logística para o país. Fonte: A Gazeta - ES Confira outras matérias no site http://www.brazilmodal.com.br/[3/12/2012 16:19:00]

GOVERNO ACENA COM R$ 1,7 BI PARA SEGURO

Publicado ontem no Diário Oficial da União, o Plano Trienal do Seguro Rural elaborado pelo Ministério da Agricultura prevê a liberação de R$ 1,3 bilhão de 2013 a 2015 para as subvenções ao prêmio das apólices contratadas pelos produtores. Os valores anuais da subvenção federal foram estabelecidos pelo ministério em R$ 400 milhões para 2013, R$ 459 milhões para 2014 e R$ 505 milhões em 2015. O limite de contratação para os produtores agrícolas foi fixado em R$ 96 mil, enquanto para os produtores pecuários, aquícolas e de florestas o teto será de R$ 32 mil. Também será possível fazer contratos para mais de uma cultura/modalidade, desde que a soma não ultrapasse R$ 192 mil por ano. Em 2012, foram disponibilizados R$ 174 milhões pela Lei Orçamentária Anual, valor que já foi totalmente contratado junto às seguradoras habilitadas no Programa de Subvenção Federal. Outros R$ 100 milhões aguardam aprovação do Congresso Nacional. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) publicou um estudo em que define o PTSR como "resolução de avanços discutíveis e retrocesso na previsão de recursos". O economista da Faep responsável pela análise, Pedro Loyola, diz que desde 2010 o mercado de seguros no país passa por instabilidade devido à dificuldade do governo em liberar os recursos. Ele lembra que o governo não liberou o que planejava entre 2010 e 2012. Para ele, a prioridade do programa deveria ser o estímulo à adesão em massa do produtor ao seguro rural e à competição entre as seguradoras. "O governo deveria se preocupar mais em dar previsibilidade e estabilidade ao Programa de Subvenção ao Prêmio Seguro Agrícola, através de um planejamento de longo prazo, com no mínimo de cinco anos, e o estabelecimento de garantia dos recursos", afirma ele. Promovendo mudanças nas modalidades de seguro, o governo já pediu para incluir na Medida Provisória 575, que regula o funcionamento de Parcerias Público Privadas, o artigo 6º, que modifica completamente o garantia-safra, programa federal de ajuda ao pequeno agricultor voltado à região Nordeste, norte de Minas Gerais, Vale do Mucuri, Vale do Jequitinhonha e norte do Espírito Santo. Com a nova redação presente na MP, o garantia-safra passaria a aceitar adesões de agricultores familiares fora da região definida atualmente, caso comprovada perda de mais de 50% da produção. Além disso, a verba indenizatória sairia dos atuais R$ 680 em cinco parcelas para R$ 1.200 em seis parcelas. Data: 03.12.2012 Fonte: Valor

INFRAESTRTURA DIFICULTA EXPANSÃO DA CAFEICULTURA

A desvalorização do real em relação ao dólar contribui para manter o nível de competitividade do café brasileiro no exterior, mas não é a solução para o setor exportador, diz João Antônio Lian, presidente do Conselho Deliberativo do Cecafé, órgão que reúne exportadores do grão. Segundo ele, o País deve atacar problemas que atrapalham o avanço das vendas externas, como a elevada carga tributária. É preciso melhorar, ainda, a infraestrutura, como portos e estradas, e promover a reforma trabalhista. "Um câmbio melhor, sozinho, não vai se traduzir em maior renda para o produtor", afirma. Embora não seja o único motivo, o fortalecimento do dólar acaba implicando em desvalorização das commodities agrícolas, como café, por causa da maior oferta brasileira no mercado internacional. Conforme Lian, o problema é que o produtor brasileiro, que recebe em reais, não consegue ter aumento de renda. Em 22 de agosto do ano passado, com o dólar a R$ 1,6030, o indicador de preço do café arábica da Esalq fechou em US$ 300,52 a saca de 60 quilos, correspondendo a R$ 481,73 a saca. Na segunda-feira, com o dólar a R$ 2,0820, o valor da saca era equivalente a R$ 346,61. Com a queda das cotações, também motivada pela crise internacional, entre outros fatores, o cafeicultor "está segurando a produção à espera de melhor preço". O problema é que o café arábica brasileiro vem sendo substituído nos blends (misturas de grãos de tipos diferentes) das indústrias pelo robusta do Vietnã e de outros países, que é mais competitivo. O Cecafé estima que a exportação brasileira este ano deve diminuir para entre 28,5 milhões e 29 milhões de sacas, em comparação com 33,5 milhões de sacas em 2011. Fonte: A Tribuna Confira outras matérias no site http://www.brazilmodal.com.br/[3/12/2012 16:43: