Destinado a construções de todos os portes e finalidades, produto contempla diversas coberturas e custa pouco mais de 0,3% do valor máximo indenizável
De acordo com o SindusCon (Sindicato da Construção Civil de São Paulo), o setor de construção civil deve crescer 8,8% em 2010 e o segmento imobiliário, responsável por parte significativa dessa expansão, receberá investimento superior a R$ 200 bilhões, contra R$ 170 bilhões no ano passado.
Além disso, o uso do FGTS para compra ou reforma da casa própria bateu recorde e superou, pela primeira vez na história, os saques motivados pela aposentadoria de trabalhadores. Segundo a Caixa Econômica Federal, foram sacados R$ 3,3 bilhões, sobretudo para aquisições e construções no primeiro semestre de 2010, 26% a mais do que no mesmo período de 2009.
Nesse contexto, os consumidores podem contar com um seguro que protege as obras durante sua execução: o seguro de riscos de engenharia, que é oferecido pela maioria das seguradoras do país.
O especialista Carlos Barros de Moura, da BarrosDeMoura & Associados, confirma que o seguro de riscos de engenharia, ao contrário do que muita gente pensa, não é só aplicável às grandes obras públicas e privadas. "Até mesmo na construção de uma residência, em terreno com obras vizinhas, o produto tem papel muito importante".
Para Barros de Moura, "a construção civil com foco na redução do déficit habitacional, num cenário com economia aquecida e boom da construção civil, tornou esse seguro cada vez mais importante para os consumidores que desejam segurança e tranquilidade na proteção de obras de todos portes e finalidades".
Na apólice para construção de uma residência, por exemplo, o seguro contempla coberturas para despesas extraordinárias, tumultos, desentulho do local, incêndio após entrega da obra, despesas de salvamento e contenção, danos morais em decorrência de responsabilidade civil etc.
"A cobertura de responsabilidade civil é importantes para os casos de eventual desmoronamento ou acidente que cause problemas a terceiros. Com o pacote completo que um consumidor pode adquirir, para um limite máximo indenizável de R$ 1 milhão, o custo do seguro fica em torno de R$ 3,5 mil, ou seja, pouco mais de 0,3%", calcula Barros de Moura.
Para os que vão comprar um imóvel na planta, ele dá um conselho importante: verificar se a construtora ou incorporadora tem o seguro de riscos de engenharia para o empreendimento. "Trata-se de uma forma de garantir o bom andamento da obra e a entrega do imóvel porque a seguradora faz o acompanhamento da construção e tem até o poder de interferir na execução caso algo saia do plano pré-estabelecido".
Barros de Moura lembra ainda que os consumidores devem procurar a ajuda especializada de um corretor que domine a lógica desse ramo de seguro. "É preciso entender também quais são as reais necessidades dos clientes, dentro dos parâmetros de uma análise de riscos muito bem estruturada, para oferecer um seguro completo e sob medida".
Fonte: Midiaseg
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