SEGURO DE CARGAS É ESSENCIAL
Para especialista, contratação é
vital para a longevidade da empresa
A contratação de um seguro para o
transporte de cargas hoje é uma alternativa vital para a proteção de
mercadorias e bens transportados em viagens terrestres, aquaviárias e aéreas,
seja em percursos nacionais ou internacionais. Segundo explica Paulo Cristiano
dos Santos Hatanaka, Especialista em Seguros de Transportes da Allianz, a
contratação do seguro é vital para a longevidade da empresa, dado a variedade
de riscos que uma carga está exposta durante a viagem marítima, principalmente
quando os valores em risco são altos, onde a ocorrência de um evento sem a
contratação do seguro pode levar a empresa a ter sérios problemas financeiros.
“O seguro não cobre todos os eventos
e sua principal finalidade é minimizar as perdas, é importante ler com atenção
os riscos cobertos e os riscos ou mercadorias não amparados pelo seguro, por
este motivo recomendamos que o seguro de transportes seja contratado sempre com
a ajuda de um profissional especializado, o corretor de seguros, para garantir
a indenização nos casos de sinistros cobertos pela apólice”, ressalta.
O executivo diz ainda, que no caso
de não ter seguro, os riscos são os mais diversos possíveis, como exemplo, ele
cita molhadura, quebra, amassamento, roubo e até o naufrágio do navio. “No
geral as coberturas do seguro de transportes abrangem 3 aspectos principais:
acidentes, avarias e roubo da carga”, destaca.
Mais comuns por terra, os roubos de
cargas são hoje ações cada vez mais comuns durante o transporte de alguma
mercadoria. Para Hatanaka as viagens marítimas historicamente possuem uma baixa
ocorrência de roubo de carga, o risco começa antes ou depois da carga ser
embarcada nos navios, normalmente nos percursos terrestres preliminares ou
complementares a viagem principal. Mesmo com uma queda de 19,42% na capital
paulista, e 13,7% no Estado, ainda houve um aumento no número de casos no
primeiro semestre. “O seguro é a melhor opção para proteger as cargas, já que
cobre desde o momento em que as cargas começam a ser embarcadas no local de
origem e termina no momento de sua descarga no local de destino, respeitando as
regras de transferência de responsabilidade do Incoterms”, destaca.
Diante de um cenário econômico não
tão positivo, o especialista se mostra otimista e ressalta que apesar da
turbulência econômica que o País enfrenta a carteira de transportes está dentro
do planejamento esperado pela empresa. “Crescemos até o momento 13,27% e reduzimos
a sinistralidade em 25 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano
passado”, finaliza, dizendo que para 2016 a perspectiva é manter o crescimento com
lucratividade.
FONTE: Kamila Donato 08/10/2015
Compilação:
Carlos
Barros de Moura,
BDM&A
– Barros de Moura EXPERTISE EM SEGUROS
www.barrosdemoura.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário